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À esquerda da indiferença!

Cabe-nos a nós, socialistas europeus, construir um concelho e um País em que os direitos sociais são respeitados, em que a luta contra o desemprego é uma prioridade e em que a precariedade laboral não tem lugar.

Temos, em Oliveira do Hospital, desde o passado dia 2 de Novembro um executivo camarário que mantém uma espantosa capacidade agregadora. Sublinha-se o afecto, a atenção que a todos é dada quando sobem ao Gabinete de Apoio à Presidência. Temos uma Câmara Municipal de porta aberta, que ouve, tenta ajudar e presta por isso um serviço de proximidade a todos que a procuram. É este o verdadeiro quadrante geopolítico em que me revejo: À esquerda da indiferença!

Este comportamento é especialmente importante se tivermos em consideração o contexto socioeconómico nacional que é, como todos o sabemos, bastante difícil. E é especialmente difícil, nunca o esqueçamos, para aqueles que têm mais frágeis rendimentos ou que sofrem o flagelo do desemprego. O desemprego concelhio está a aumentar e vai atingir, em 2010, níveis preocupantes. Necessitamos de nos unir para resolver os problemas das pessoas, para criar oportunidade e para reinventarmos o tecido empresarial, educativo e formativo de Oliveira do Hospital. Afinal de contas, é ou não este o objectivo primordial da actividade política!?!

Aproveitando as características humanas do executivo camarário temos de promover o debate e o diálogo. Urge, por isso, reflectir, discutir, projectar e actuar, ajudando a apontar caminhos colectivos, em cujo projecto e definição participem o maior número possível de cidadãos. O Concelho está em mudança e a única forma de ganhar esse desafio é acompanhar essa mudança, com reformas. Será este o caminho a seguir.

Naturalmente que também aqui o Partido Socialista terá uma palavra a dizer visto que tem sido ao longo dos anos o principal promotor do diálogo social no concelho. Temos a responsabilidade visto que somos o “partido do poder” de liderar esta demanda pela modernização. Mário Soares alertava, num artigo de opinião, para a necessidade de ter “um PS mobilizado pela discussão livre e o debate interno, dando voz e ouvindo os militantes, que têm sugestões a dar ou criticas a fazer, o Governo, nas condições actuais, dificilmente aguenta até ao fim da legislatura. Mas com o partido activo e mobilizado será diferente.”

À semelhança do Dr. Mário Soares também eu acredito que com um partido plural, unido e dialogante temos todas as condições para promover um debate sério e credível com todos os sectores da sociedade Oliveirense com vista à urgente resolução dos problemas que diariamente afectam cada vez mais os nossos familiares, amigos e vizinhos. Acredito que este diálogo pode ser o catalisador de ideias e de ideais que pode transformar Oliveira do Hospital na cidade que todos desejamos: uma cidade de oportunidades, de emprego, de ambição, de juventude e de esperança. 

João Ramalhete Carvalho
Advogado

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