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Alexandrino avisa que não tem medo de defrontar Cristina Oliveira nas eleições (com vídeo)

… de Educação do Centro que, enquanto candidata do PSD à presidência da autarquia, “até começa bem”.

“Acidentalmente a diretora regional de educação é a senhora candidata do PSD à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital”, reagiu ontem José Carlos Alexandrino quando, em reunião da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital,  foi acusado por João Dinis, autarca da CDU, de estar a “puxar” o processo em torno da criação de um único mega agrupamento para a “luta eleitoral”.

“Pensar que o presidente da Câmara está a contestar a decisão porque a diretora regional da Educação vai ser candidata é ignóbil da sua parte porque se fosse o João Dinis, o engenheiro José Vasco, candidato do CDS-PP, a tomar esta decisão, eu teria o mesmo posicionamento”, clarificou José Carlos Alexandrino, assumindo-se na “defesa dos interesses do concelho seja contra quem for”, tal como fez nas negociações tidas com o secretário de Estado da Educação do anterior governo.

“Não tenho culpa que a diretora regional seja a candidata”, insistiu o autarca, que não hesitou em apontar o dedo a Cristina Oliveira pela forma como conduziu o processo em Oliveira do Hospital, acusando a dirigente de “simular uma negociação, quando a decisão já estava tomada”.

A anunciar o avanço de uma providência cautelar no sentido de travar um processo que “é único no país”, José Carlos Alexandrino fez uso da ironia para constatar que a candidata do PSD à Câmara oliveirense “até começa bem” ao impor para Oliveira do Hospital o que chamou de “disparate pegado”. “Não tenho medo de a defrontar nas eleições”, assegurou o autarca.

Numa assembleia onde o último ponto da ordem de trabalhos convidava à análise à decisão do ministério da Educação de criação de um único mega agrupamento, António Morgado da bancada social-democrata foi o primeiro a manifestar a sua oposição. “Em Lagares da Beira tínhamos 270 crianças e já sentíamos dificuldade em as gerir, agora transplante-se para três mil”, referiu o professor aposentado que disse “não” à decisão do governo.

“Porque razão um agrupamento com 300 alunos não pode continuar autónomo?”, questionou, entretanto, João Dinis que para além de recear pelo futuro das gerações, criticou a “consulta feita ao município” pela DREC quando “as coisas já estavam decididas”.

Alertando ainda o presidente da Câmara para o facto de esta matéria estar a ser “puxada para a luta eleitoral”, João Dinis mereceu a resposta do socialista Carlos Maia que, no imediato, lembrou que “a proposta saiu dela (Cristina Oliveira)”. “É esta pessoa que vai ter a coragem de se apresentar aos oliveirenses a pedir o voto. Mas que pessoa é esta?”, continuou o socialista, que considerou uma “hipocrisia de todo o tamanho” a postura da Diretora Regional de Educação -“uma pessoa originária do concelho”, frisou – de “ludibriar com um processo de boas intenções” e de depois “vir dar o dito por não dito”. “Ela disse que havia de acabar com as capelinhas em Oliveira do Hospital e acabou”, constatou.

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