“A escola tem que ficar aqui”, afirmou há instantes aos jornalistas o presidente da Associação de Estudantes (AE) da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH), Filipe Pinheiro, na partida do cortejo académico.
“Foi aqui que nasceu e é aqui que deve morrer”, insistiu, verificando que a escola na cidade “é melhor, muito melhor que em Lagares da Beira”. Na opinião de Pinheiro, a localização em Lagares “era um transtorno muito grande” para os alunos que não seria superado com a instalação de uma rede de transportes, porque “nunca iriam andar de hora a hora”.
Consciente de que a escola necessita de novas instalações, porque o “espaço é pequeno para tanta gente”, o presidente da AE considera que a “melhor coisa é a escola ficar em Oliveira centro”.
Pinheiro fez ainda um balanço positivo da Semana Académica que começou terça-feira à noite e vai permanecer na cidade até domingo, 24 de Maio. “Não houve nenhum problema. Está tudo a correr às mil maravilhas”, assegurou, garantindo ainda que as obras “não atrapalharam nada” o percurso do cortejo.
“Era-nos indiferente fazer a volta assim ou ao contrário. Vai dar ao mesmo, vai acabar no mesmo sítio”, referiu, expectante de que a festa dos estudantes tenha tendência a melhorar com o aproximar do fim-de-semana.
Com a cerveja, a animação e a música a tomarem conta dos estudantes, o Cortejo Académico percorre, com três carros alegóricos alusivos aos cursos de Administração e Finanças, Administração e Marketing e Engenharia Civil, as principais ruas da cidade também inundadas pela população e familiares dos estudantes que não ousaram faltar à festa.
A acompanhar o cortejo académico encontram-se também alguns funcionários da autarquia que, apoiados por uma carrinha e sacos plásticos, asseguram a limpeza imediata das ruas onde os estudantes deixam verdadeiras marcas da sua passagem.