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Álvaro Herdade quer que a FAAD continue a ser “um hospital de referência”

Álvaro Herdade tomou posse, há instantes, na presidência do Conselho de Administração da Fundação Aurélio Amaro Diniz e, na sua primeira intervenção, tornou públicas as suas ambições, para garantir que a FAAD continue a ser “um hospital de referência”.

“Já o é”, sublinhou o chefe máximo da instituição, confiante de que tem a seu lado uma equipa – entre profissionais de saúde, administrativos e auxiliares – com a qual “vai levar longe o nome de Oliveira do Hospital”.

É que, partilhando das palavras inicialmente proferidas pelo presidente da Câmara, “a FAAD é aquela instituição que ainda consegue levar o nome de Oliveira do Hospital a algum lado”.

Apresentando-se como um profundo conhecedor da realidade da instituição – “estou cá a trabalhar há 30 anos”, contou – Álvaro Herdade disse já ter passado por “muitos anos de tormentos e muitas incertezas”.

Confessou-se, contudo, um optimista ao referir que sempre acreditou que a FAAD “chegava a bom porto”. Com uma mão cheia de “coisas para fazer” na instituição, Herdade reconheceu todo o trabalho desenvolvido por anteriores direcções e agradeceu as palavras que o presidente cessante teve oportunidade de proferir.

“Hoje só vejo a centralidade em relação a outros concelhos com a FAAD”

Sem também deixar de endereçar palavras de apreço à equipa liderada por Sebastião Antunes, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital verificou que a FAAD tem pela frente “grandes desafios” e que a equipa liderada por Álvaro Herdade está à altura para os assumir.

“Álvaro Herdade reúne um conjunto de requisitos, para que possa projectar esta Fundação no futuro”, continuou José Carlos Alexandrino, que pegando num exemplo que lhe é familiar – a mãe do autarca está hospitalizada na FAAD – disse estar em condições para afirmar que a FAAD “presta um serviço excelente”.

O presidente da Câmara foi ainda mais longe ao afirmar, sem hesitação, que hoje só vê “a centralidade em relação a outros concelhos com a FAAD”. “A outra centralidade perdeu-se, porque os outros concelhos cresceram e nós não nos adaptámos aos tempos”, continuou Alexandrino que disse ter nomeado Álvaro Herdade com base no seu perfil de competência.

Ao mesmo tempo que elogiou o “trabalho em equipa” desenvolvido pela anterior equipa, Alexandrino disse esperar que o mesmo aconteça com a equipa composta por Maria José Freixinho, Luís Lagos, António Nabais e Paula Mendonça.

A forma gratuita com que vão exercer funções foi destacada pelo autarca que chegou a denunciar a desactualização dos estatutos da FAAD. “Exercem a causa sem qualquer tipo de remuneração”, sublinhou, destacando porém o valor que tal dedicação representa.

Garantido ficou, contudo, o apoio da Câmara Municipal nos “grandes desafios da FAAD”.

De saída do lugar que ocupou durante oito anos consecutivos, Sebastião Antunes destacou as qualidades do seu sucessor – “é um clínico distinto e um homem da casa”, referiu –, bem como a “lealdade e frontalidade” da equipa que o acompanhou.

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