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Alves desconhece perda de serviços da Segurança Social e garante “bater-se até ao limite” pelo SAP

“Eu ouvi hoje e pela primeira vez”, referiu Mário Alves em reunião pública do executivo, depois de questionado pela vereadora socialista que – “sem querer levantar alarme”, disse Maria José Freixinho – disse ter ouvido falar que “o serviço local da Segurança Social estará em vias de ser reestruturado, conduzindo ao afastamento em relação aos cidadãos”.

“Fala-se que o serviço será transformado num posto de recepção de documentos e deixará de proporcionar serviços de tesouraria e de atendimento ao público”, alertou a eleita socialista, considerando que “a ser assim será muito penoso para nós”, por entender que nem todos os oliveirenses estarão à vontade para fazer uso dos serviços disponíveis online.

Coube, contudo, ao próprio colega de partido informar a vereadora de que aquele serviço “está firme e capacitado no concelho”. “Cria-se a intoxicação junto da população com objectivos alarmistas e calculistas”, observou José Francisco Rolo, garantindo que se trata de um “boato”.

O socialista lembrou, inclusivamente, que a Segurança Social já apoiou a constituição de um Gabinete de Inserção Profissional junto do município, bem como o Contrato Local de Desenvolvimento Social.

“Eu espero e desejo que isto não passe efectivamente de um boato como diz o José Francisco Rolo. Mas, tem que andar à procura dos boateiros porque não é o presidente da Câmara”, retorquiu Mário Alves, garantindo que “ainda não tinha tido conhecimento de absolutamente nada”.

“Bater-me-ei até ao limite e farei uma manifestação e todas as que forem necessárias, se o governo quiser fechar o SAP”

A questão da perda dos serviços acabou, contudo por acender os ânimos na reunião do executivo, com o vereador José Francisco Rolo a acusar o presidente da câmara de andar a “alimentar o espantalho do encerramento do SAP”. “Até o utiliza nas discursatas políticas”, acrescentou, questionando o autarca se “já algum serviço fechou?”.

Surgiu a intervenção de Rolo, na sequência da posição defendida por Mário Alves de que os oliveirenses não ganharam “nada” com a criação da Unidade Básica de Saúde de Arganil. O Socialista não hesitou, porém, em verificar que Alves “não se bate por ter cá nada, mas critica o que aparece nos outros sítios”.

“O senhor cavalga isto há anos”, insistiu Rolo numa intervenção bastante inflamada e com tom de voz elevado, recordando que “o SAP já esteve para fechar à noite, no anterior mandato”. “No tempo do governo do seu próprio partido”, especificou, contando que o problema acabou por ser ultrapassado com a vinda de dois médicos de Arganil e “até agora não há SAP encerrado”.

Quem pareceu também ter uma posição bem definida em relação ao SAP foi o presidente da câmara, que convidou o vereador da oposição a fixar o dia – 4 de Agosto –  em que lhe disse: “eu bater-me-ei até ao limite e farei uma manifestação e todas as que forem necessárias, se o governo quiser fechar o SAP”.

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