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Emagrecer ou Mudar de vida? Autor: Luís Marques

Aulas de grupo: regras de contexto. Autor: Luís Marques

Som, luzes e ação!

Quem já viveu a mágica experiência de uma aula de grupo?

É o expoente máximo de motivação no que toca ao trabalho nos ginásios dos dias de hoje, várias pessoas a viver o mesmo estímulo, música altamente motivadora e um monitor concentrado em criar o momento mágico. Qualquer aula que envolva a palavra fitness procura este contexto de magia, combinando música e movimento. A energia contagiante do indoor cycling, a explosão do combat, a envolvência do step, a alegria do zumba, a excelência do pilates, o exagero do crossfit, o relax do balance, a força do pump, o desconcertante minitrampolim do jump, o desafio do trx, e até mesmo a calma e o silêncio do stretching requerem regras de contexto, algo que necessita de ser respeitado para que a essência e estímulo da modalidade seja absorvido por quem o consome.

Nos dias que correm começo a perceber que as pessoas se acham capazes de tudo e percebem de tudo, “quem não conhece um doutor da razão?”, e neste contexto, não se ajudam ao não respeitarem as regras que o contexto da aula exige.

O novo cliente, que na maioria dos casos não sabe bem o que procura quando acede ao ginásio (não pergunta e não fala, só faz!), é quem mais se encaixa neste comportamento de incumprimento das regras, pois a sua postura introvertida e de desconhecimento não ajuda. Neste caso é fácil, há que falar com o monitor da aula, antes que esta comece, para que lhe sejam fornecidas as orientações básicas e fundamentalmente para que o monitor perceba o tipo de cliente em mãos. Muito fácil!!!!!

O indiferente, o cliente que já realizou 1000 aulas e pergunta sempre “como é agora?”. Aqui há um trabalho árduo proativo, pois se o monitor já sabe o que vai acontecer tem que procurar antecipar e preparar o cliente para o que vai acontecer (mas acreditem que ele volta a perguntar qualquer coisa!!!!). Julgo que este tipo de cliente, de memória de curta duração, desvaloriza aquilo que apenas lhe serve para o descontrair. Muito desgastante!!!!!

O resistente, o cliente que está por sua conta, mas que mesmo assim vai a uma aula orientada. Este tipo de cliente cria resistência às regras da modalidade e do próprio monitor, ou seja, autocapacita-se e acha que os movimentos e comportamentos inerentes à aula são da forma que ele faz. Neste caso há que, de forma educada e elegante, estabelecer contacto com o cliente e fornecer-lhe instrução, não criticá-lo, não elogiá-lo, mas apenas fornecer a informação correta das ações por si a fazer. Muito complicado!!!!!

Esta minha visão nada tem de depreciativo, apenas e só uma constatação das vivências de sala de aula em contexto de ginásio. Percebo que o exercício físico não tem que criar preocupações e muito menos stress, mas a segurança de quem o realiza é o “mens sana” de quem o monitoriza.

Tente, sempre que possível, chegar antes que a aula se inicie; procure informação junto do monitor caso a aula seja nova por si, ou para si; prepare o material antecipadamente, caso a aula o exija; observe em demasia quando não alcança; pare, e procure apanhar o ritmo e o movimento do monitor; avalie o seu esforço, e pare se necessitar; procure não conversar durante a aula, fundamentalmente quando o monitor fornece instrução; beba água muitas vezes, pouco de cada vez; acredite nos benefícios da modalidade que realiza; não utilize o telemóvel na sala, se possível não o leve.

Bons treinos, boas aulas.

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