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Bach, “O Patriarca”, and friends. Autor: João dinis, Jano

Não sou “especialista”, não sou musicólogo, não sei música. Sei que gosto de muitos “estilos” de música e que não gosto de outros. Enfim, até um certo ponto (lembram-se do “Zé Cabra”?! …), até um certo ponto, “gostos não se discutem”… Haja sensibilidades!

Soube agora que deram o nome do malogrado Freddie Mercury a um asteróide?! Bem, quanto a mim, o homem merece o nome dele numa estrela, e das mais brilhantes. Só não digo no sol…porque antes dele, por exemplo, está o Johann Sebastian Bach e outros estão, mas não demasiados.

Bach – nome de família de músicos excepcionais, com o Sebastião à cabeça.

João Sebastião, Bach, “O Patriarca”.

Provavelmente o mais completo músico de todos os músicos, da nossa cultura pelo menos. Estudou sempre, trabalhou sempre, sintetizou correntes e escolas, reproduziu, inventou, treinou, produziu, produziu, produziu. Que raio, apenas não nos deixou uma ópera, embora muitas das suas melhores peças (cantatas, designadamente) “valham” por óperas!

Por isso, fica-lhe bem o título de “O Patriarca” da música.

Uma noite destas, dei comigo a pensar umas coisas que mais não são do que afloramentos de sensações…e que me perdoem os musicólogos e afins…

Imagine-se Bach – “O Patriarca” – e imagine-se outros génios musicais dos mais conhecidos…assim como se fossem seus filhos e seus netos…

Diz então Bach – “O Patriarca” – para Beethoven:- Ludvig van, quanta energia pões tu em tua música…ou quanta música pões tu na tua energia?! Como consegues?! Mas, assim, cansas-te, desgastas-te… podes antecipar problemas físicos… Mas que talento!

E diz para Paganini:- “Nini” que intensidade transmites por teus dedos fora! Que “esquizofrenia” transmites aos violinos que com quatro cordas tocam como se tivessem 40?! Como é possível?!

E diz para Brahms: “Johannes, gosto da forma como estudas…como produzes…como tocas. Fizeste bem em vir até esta escola. Aprendeste. Já não precisas de mestre. És tu próprio!”

E diz para Mozart: “Amadeus, meu anjo-menino. Vem brincar comigo. Trás o violino ou o cravo-piano. Toca-me teus concertos…tuas peças. Vem embalar-me até eu adormecer. Não, não toques pra mim o teu “Requiem”…que se o fizeres, eu, depois, eu não vou querer acordar!”

E diz para Wagner: “sim, grande escola a nossa! Em tua grande-música nada acontece por acaso. És força…e jeito…e harmonia mesmo quando não o parece. Complexidade! ‘Desdobrar’ tua música só mesmo tu próprio… Sim, ouço-te sempre com toda a atenção e satisfeito fico.

E diz para Arnold Schomberg: ‘Berg’, bom, complicada já a nossa música estava com 5 notas mais duas outras… em milhões de combinações possíveis … Mas vens tu e ainda lhe retiras fronteiras ‘fónicas’. Não é fácil, podes crer. Sabes, eu próprio tentei, fiz algumas experiências…mas não insisti, não insisti… Olha, quero ouvir de novo, com mais calma, aquela tua composição ‘de profundis’ … mas não me vou deitar à espera da partida…

E Bach diz a Janis Joplin: “minha menina tão irrequieta! Dá-me outra vez aquele teu grito arrastado, que rasga tua garganta e nossos nervos… Sim, dá-nos esse “dó-grave-e-agudo”, inultrapassável, telúrico. Um “dó” que nem as maiores divas do bel canto alguma vez reproduziram por não se atreverem a tal. Um “dó” que nos arranca as entranhas da sensibilidade.  Sim, anda lá, “ooooohh baby !!!”…mas avisa…

E Bach diz também para John Lennon, “O Beatle”: ‘Imagina’, meu Lennon, o que seria se eu e tu nos pudéssemos ter encontrado um dia, bem dispostos… Bem, é possível que tu me tenhas encontrado a mim, ainda que em ‘fuga’… Sabes, és um génio enorme…e fugiste da escola um dia…e foste onde eu nunca fui… Já agora, diz-me, Lennon, que “fumos” são esses que tão bem, de estranho, me cheiram ?! Gosto…

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E deixemos Bach, “O Patriarca”, curtir com Lennon, “ O Beatle”,…

Deus Nosso! Se os dois “conseguissem” fazer-nos umas músicas…nós, cá na terra, nem precisaríamos mais de outros “fumos” ou similares… Sim, imaginem, que “paixão”!  E o “céu” não mais seria preciso !

janoAutor: João Dinis, Jano

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