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Benfica bate CAB na final da Taça Hugo dos Santos

O SL Benfica, com uma recuperação fantástica no último período, venceu novamente a Taça Hugo dos Santos, ao derrotar o CAB Madeira pela diferença mínima (83-82).

O Benfica sentiu enormes dificuldades para levar de vencida a equipa do CAB Madeira, em grande parte pela incapacidade revelada em parar a qualidade ofensiva de Ricky Franklin. As ausências de Carlos Andrade e Mário Fernandes, dois especialistas na defesa, podiam ter contribuído para resolver esse problema, se bem que os encarnados souberam dar a volta a um jogo que chegou a estar muito complicado.

De referir que o CAB jogou os quarenta minutos com 5 jogadores, rotação nula, que diante de um adversário como o Benfica, faz deste jogo um fantástico exemplo de atitude e sacrifício. Na A versatilidade e qualidade do cinco base do CAB foi um “osso duro de roer” por parte do Benfica, que só não teve sucesso por muito mérito dos atiradores do Benfica num período em que os insulares estavam por cima no jogo.

O Benfica entrou a todo o gás, a alternar bem o jogo interior com as penetrações em drible, e sobretudo a explorar as transições ofensivas rápidas que valiam cestos fáceis e com grande eficácia (13-5). Só a partir do meio do período a equipa insular assentou o seu jogo ofensivo. Mas o Benfica terminou o 1º período na frente do marcador (22-18).

No início do 2º quarto sucederam-se os triplos de ambos os lados, e o jogo ganhava espetáculo e qualidade. As duas equipas revelavam grande eficácia ofensiva, a procurarem, através da circulação da bola no ataque, a melhor situação de lançamento.

Na parte final do período já era Betinho Gomes que defendia Ricky Franklin (16 pontos na 1ª parte), mas mesmo assim o base norte-americano conseguia criar desequilíbrios, e foi de mais uma ofensiva sua que Joseph Wall conseguiria o triplo que colocava o CAB no comando do jogo pela primeira vez no encontro (41-40). Um cesto de Seth Doliboa, mesmo com o tempo a acabar, mantinha a desvantagem dos encarnados em um ponto em tempo de intervalo (42-43).

Para a segunda parte, o técnico Carlos Lisboa incumbiu Tomás Barroso na tarefa de tentar parar Ricky Franklin. Cinco minutos de grande pressão para depois a tarefa passar a ser da responsabilidade de Betinho Gomes. Ainda assim a exploração do bloqueio central e as penetrações do base norte-americano mantiveram a equipa madeirense, ainda que por curtas vantagens, na frente do marcador.

E foi do talento individual deste jogador, com mais um triplo indefensável, que o CAB abriu a vantagem para 56-48, a pouco mais de três minutos do final do período. O Benfica acusou o mau momento, a equipa desuniu-se, perdeu grande parte da sua coletividade ofensiva e começou jogar mais com o coração do que com a cabeça, sentindo-se a falta de liderança dentro de campo. Os tiros de Wall mantinham o CAB a vencer por mais de dez pontos no final do 3º período (63-52).

O Benfica entrou no último período mais determinado, mais intenso, a procurar de novo o jogo interior, plenamente consciente que algo teria de mudar na sua forma de atuar. Thomas, já tinha assumido o desafio pessoal de defender Franklin, voltou “a abrir o livro”, e com os seus triplos contagiou os seus companheiros a imitarem-no, e o jogo voltava a estar mais fechado (75-72). Mas do outro lado, Anderson explorava com enorme eficácia o desfazer dos bloqueios laterais e centrais para somar pontos em bandejas decisivas para o CAB se manter no comando.

Os encarnados não desistiam, geriram muito bem as faltas cometidas, e a 40 segundos do final perdia por dois pontos com posse de bola (79-81). Dois pontos de Doliboa, após brilhante assistência de Thomas, empatava o jogo a 81 pontos, mas o CAB dispunha de um ultimo ataque preparado com um desconto de tempo. O Benfica apostou numa falta imediata, e Edson Rosário converteu o primeiro colocando o CAB de novo na frente, mas um cesto rápido de Thomas voltava a dar a liderança ao Benfica (83-82). Os madeirenses dispunham de oito segundos para tentarem dar a volta ao resultado. O último lançamento triplo de Franklin não foi feliz, pelo que seriam os benfiquistas a festejarem no final do encontro.

Com fpb.pt

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