… esta terça-feira não ser possível à autarquia garantir a qualidade da água dos fontanários por a mesma ser proveniente de minas.
“Pode haver contaminação dos solos e amanhã a água estar imprópria”, referiu Mário Alves em reunião pública do executivo, sublinhando que as placas com a indicação de “água de qualidade não controlada” foram colocadas por “precaução”. O autarca deu como certa a realização de análises periódicas à água dos fontanários, ao mesmo tempo que considerou como positivas as declarações proferidas a este jornal digital pela delegada de saúde pública, Guiomar Sarmento, ao defender o consumo de água das torneiras. “A água da torneira está a ser controlada pela entidade gestora”, referiu Alves, alertando para o facto de as pessoas “correrem o risco de beber dos fontanários resíduos de pesticidas e insecticidas”.
O presidente do município dava assim resposta à intervenção da vereadora socialista Maria José Freixinho que apelava à regularização da qualidade da água dos fontanários para que os cidadãos possam dispor de água pública, destacando o facto de as fontes serem “património histórico de grande relevância”.
Freixinho destacou a “famosa água do Ameal”, sublinhando que “sem controlo” se está a contribuir para a perda de alguns cidadãos, já que “quem vinha à terra, bebia água do Ameal e ficava”.
A vereadora transmitiu a sua vontade de voltar a ver garantida a qualidade da água, dando conta de que “a Câmara Municipal terá condições técnicas e humanas para poder assegurar que a água que se bebe nos fontanários não prejudica a saúde”.