Numa carta enviada a este jornal – clique para aceder ao texto na íntegra –, Ribeiro de Almeida começa por explicar que o arrendamento “foi feito de boa fé e segundo as normas legais para Casa de Hóspedes/Residencial e para Restaurante/Bar/Churrascaria”, acusando o CBS de querer “beliscar o signatário”.
“Repudio liminar e frontalmente a maneira tendenciosa como, no nº 61, determinadas suspeitas são narradas, justificando esta afirmação, desde logo, pelo facto do senhor jornalista referir, uma única vez «suspeitas de estar a funcionar um negócio ligado à prostituição e ligar a isso o signatário, referindo-o oito vezes e colocando aí abusiva e intencionalmente uma sua fotografia”, critica o vereador socialista.
Sustentando ainda que “o dever de informar e denunciar uma suspeita, parece confundir-se e subalternizar-se com a vontade de agredir e achincalhar”, Ribeiro de Almeida garante entretanto que “está vivamente interessado e empenhado em que as cláusulas do contrato de arrendamento sejam respeitadas”. Contudo – sublinha o autarca – “a prostituição e lenocínio, ali suspeitas e anunciadas, são actividades que a lei proíbe mas que só as autoridades policiais têm competência para fiscalizar, sancionar e combater”.