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CDS apresentou Projecto de Resolução para conclusão do IC6 entre Tábua e Oliveira do Hospital

O CDS deu hoje entrada com um Projecto de Resolução na Assembleia da República no qual recomenda ao Governo que complete a ligação do IC6 entre Tábua e Oliveira do Hospital. Os centristas defendem que a conclusão daquele troço de seis quilómetros é fundamental e, depois de apresentarem vários argumentos, os deputados do partido liderado no Distrito de Coimbra pelo oliveirense Luís Lagos concluem que “a Assembleia da República, nos termos da alínea b) do artigo 156.º da Constituição da República Portuguesa, delibera recomendar ao Governo: que complete a ligação inacabada do IC6, desde Tábua até Oliveira do Hospital”.

O IC6, explicam os deputados subscritores (Ana Rita Bessa, Hélder Amaral e Pedro Mota Soares) no documento, é um itinerário complementar idealizado para ligar Coimbra à Covilhã, através do interior do distrito de Coimbra e da encosta sul da Serra da Estrela (passando nomeadamente por Tábua, Oliveira do Hospital e Seia), sendo, por isso, uma estrada fundamental de ligação mais directa a Coimbra. “No entanto, nunca foi concluído, fazendo até à data somente a ligação entre o IP3 em Oliveira do Mondego (Penacova) e a EN17 em Candosa (Tábua), faltando apenas cerca de seis quilómetros para completar a ligação inacabada desde Tábua até Oliveira do Hospital”, referem, lamentando as recentes notícias, segundo as quais o Gabinete do Ministro do Planeamento e Infraestruturas de momento não tem “qualquer programação para a construção do IC6”.

Aqueles deputados recordam ainda que a região que abarca a Beira Serra e a Serra da Estrela é um território de grande tradição agro-silvopastoril e industrial, nomeadamente do sector têxtil que tem vindo a sofrer, ao longo das últimas décadas, “um processo de esvaziamento que conduziu ao encerramento de um elevado número de unidades fabris, no referido sector”. Os centristas consideram que do ponto de vista económico e empresarial a melhoria das acessibilidades representa a solução para viabilizar mais investimento e empreendedorismo a nível local. “Podendo vir a permitir o pleno aproveitamento de todas as potencialidades ambientais, industriais e turísticas da região e, assim, contribuir para a inversão do ciclo socioeconómico regressivo”, alegam os deputados.

O grupo de deputados do CDS aproveita ainda para elogiar os empresários locais que, apesar, de todas as adversidades têm apostado em novas empresas estratégicas ligadas aos produtos endógenos, nomeadamente dos sectores dos lacticínios (fileira do queijo), têxtil, floresta e, também do sector do turismo, sendo este último, asseguram, muito prejudicado pelos maus acessos. “O turismo tem vindo a demonstrar enormes potencialidades para a região, mas enfrenta graves dificuldades de afirmação resultantes, em larga medida, das deficiências na rede de acessibilidades”, sublinham, frisando que os itinerários complementares IC6 (Tábua/Oliveira do Hospital/Seia/Covilhã), IC7 (Seia/Gouveia/Celorico da Beira) e IC37 (Viseu/Seia) “são fundamentais ao desenvolvimento da região Centro do país e na ligação entre as duas partes da Serra da Estrela, podendo aproximar as distâncias entre as várias localidades e ainda facilitar a mobilidade de pessoas e o transporte de mercadorias”.

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