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CM de OLiveira do Hospital apresenta orçamento de 28 milhões que promete mudar a face do concelho

O Município de Oliveira do Hospital vai investir em 2017 uma verba de 28.165.888, grande parte em obras que prometem melhorar a imagem do concelho e a qualidade de vida dos munícipes. O orçamento, plano que incluiu várias obras e é o maior de sempre naquele município só teve a abstenção do PSD que, entre outras coisas não gostou de ver alocada uma verba muito superior na rubrica Cultura Desporto e Tempos Livres, quando comparada com a da Família, Solidariedade e Acção Social. Nada que assombrasse o êxito de José Carlos Alexandrino que foi elogiado por todos os restantes eleitos presentes.

“Não é por ser grande que é excelente. É excelente porque perspectiva nas diferentes áreas municipais investimentos elevados que levaram sem dúvida a um melhor concelho, elevando a qualidade de vida das suas gentes”, referiu o presidente da autarquia na apresentação de um orçamento que prevê a regeneração urbana da cidade.

“Tem pela primeira vez a regeneração urbana e requalificação de toda a zona histórica. Prometeu-a muita gente, mas nunca conseguiram arranjar verbas. Este executivo arranjou-as”, prosseguiu, salientando também as empreitadas na Bobadela e Lourosa, bem como irá permitir fechar um ciclo das obras das águas e do saneamento. “Vamos acabar com as fossas em todos os 12 pequenos núcleos”, frisou José Carlos Alexandrino para quem este “orçamento é excelente porque serve as pessoas”.

No âmbito escolar a Câmara, assegura, vai pagar todos os livros e a todos os alunos do primeiro até ao quarto ano. “Vamos construir a primeira sala de aulas do futuro no centro escolar de Nogueira do Cravo. Um projecto-piloto que depois será alargado. E vamos dotar as escolas do primeiro ciclo e jardins-de-infância com todas as condições em termos informáticos, com computadores novos e internet”, explicou, ao mesmo tempo que garantia um investimento de 1.2 milhões de euros, em parceria com o Ministério da Educação, na modernização da sede do Agrupamento “Será uma obra que marcará os destinos de Oliveira do Hospital”, diz o autarca.

O orçamento, segundo José Carlos Alexandrino, tem também a virtude de estabelecer um conjunto de obras que não foram contempladas por fundos em nome daquilo que classifica “de coesão territorial do concelho”. “Vamos dar às freguesias para essas obras mais de um milhão de euros em 2017. Qualquer oliveirense terá orgulho neste orçamento, porque ele é de longe o melhor orçamento de sempre. É preciso um grande esforço para executar este orçamento”, rematou, antes de esclarecer que nem todas as obras podem ficar concluídas em 2017 e uma delas será a requalificação da zona histórica. “Não devemos de ter pressa de a fazer na totalidade em 2017. É preciso discutir a nova centralidade”, concluiu.

Verba da Cultura, Desporto e Tempos Livres é o triplo da área da Família, Solidariedade e Acção Social e PSD abstém-se

Entre o vasto número de obras previstas está o lançamento de uma nova Zona industrial graças àquilo que o presidente da autarquia classifica como um “trabalho fantástico e de uma candidatura que deverá ser apresentada até 16 de Janeiro”. Esta é uma forma, segundo o autarca de governar para o futuro. “Conseguimos o dinheiro na negociação. Há aqui um trabalho de co-financiamento que tem a ver com a forma como Oliveira do Hospital hoje é vista. Está ali um jornalista que teve hipóteses de ver o tipo de relação que tenho com conjunto de presidentes e de pessoas que mandam nas verbas comunitárias por exemplo em Bruxelas. Até percebeu que à meia-noite uma hora vamos beber umas cervejas. Há relações nestas negociações. Vamos ter para a unidade de gestão do PEDU a maior verba da região centro do quadro comunitário”, rematou.

O PSD absteve-se, apesar garantir que via com bons olhos algumas obras importantes e estruturantes. “Mas achamos que se poderia ir além noutros campos. Por exemplo, poderíamos colocar neste orçamento a descida da taxa do IMI de 0,35 para 0,34, à semelhança do que acontece em muitas autarquias que até o vão baixar para o mínimo que é de 0,30 por cento”, referiu o eleito do PSD Rafael Costa que também se mostrou contra o facto de a autarquia não devolver aos munícipes um dos cinco por cento que recebe de IRS. Mas o aspecto mais importante para a abstenção prendeu-se com a diferença existente entre a verba disponível para a rubrica Cultura Desporto e Tempos Livres, de 2.241.750 quando comparada com a da Família, Solidariedade e Acção Social que se fica pelos 792.300 euros. “No nosso entender deveria ter-se dado uma maior prioridade à acção social”, rematou o social-democrata.

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