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CNO de Oliveira do Hospital reconheceu competências a 70 adultos

 

O Centro de Novas Oportunidades  (CNO) de Oliveira do Hospital deu, ontem, por concluído o processo RVCC por que passaram cerca de sete dezenas de adultos.

Na cerimónia de entrega de diplomas, a subdiretora da Escola Secundária de Oliveira do Hospital apreciou a decisão tomada pelos formandos de “irem mais além e melhorarem de alguma maneira”. “Sois a prova de que vale a pena o esforço, o trabalho e o empenho”, referiu Cristina Borges, constatando que os 70 adultos são “a prova de que afinal se consegue ir mais longe”.

Identificando o “comodismo instalado” como o principal obstáculo que o CNO de Oliveira do Hospital tem que enfrentar, Cristina Borges alertou para o “erro fatal” de se dar o emprego como adquirido. “A mudança pode estar ao virar da esquina e não estamos preparados”, avisou a responsável, revelando-se ainda preocupada com o facto de no concelho existir “algum défice de formação e habilitação literária”.

Para promover a adesão da população ao CNO, Cristina Borges defende uma maior proximidade entre o centro e os oliveirenses. Para o efeito, apelou aos recém diplomados para que passem a palavra porque “o objetivo é elevar as qualificações da sociedade”. “Há uma valorização pessoal e social”, constatou a subdiretora da Secundária, lembrando que o centro está aberto a pessoas de todas as ideias.

Segundo, contou, o CNO é frequentado por uma octogenária e um septuagenário. “São a prova de que se pode aprender alguma coisa, basta estar vivo”, frisou.

Garantida ficou ainda a exigência que caracteriza o CNO de Oliveira do hospital. “É para continuar, é um pressuposto de que não abdicamos”, assegurou Cristina Borges.

A participação dos oliveirenses em processos de RVCC mereceu ainda a apreciação do presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital. “O facto de as pessoas se valorizarem é que leva a que o concelho tenha um desenvolvimento sustentado”, referiu José Carlos Alexandrino, criticando aqueles que pensam que “quando se muda é sempre para pior”.

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