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“Definhamento” do Mercado Municipal preocupa socialista

A “falta de movimento” que se vem verificando no Mercado Municipal de Oliveira do Hospital foi, ontem, discutida em reunião pública do executivo, com o vereador socialista José Francisco Rolo a mostrar-se preocupado com o desenvolvimento da actividade.

“Que estratégia é que existe? Ou vamos assistir impávida e serenamente ao definhamento do Mercado Municipal?” questionou o socialista que disse ter recebido a indicação de que os comerciantes teriam interesse em que lhes fosse cedido um espaço na feira mensal.

Rolo chegou a propor a Mário Alves que se estude a disponibilização de uma bancada na feira, como forma de desenvolvimento da actividade. Frisou que no Mercado Municipal apenas se mantêm duas vendedoras de peixe, uma de bacalhau, uma de fruta e duas padeiras.

Perante a intervenção de Rolo, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital aproveitou para recordar que na altura em que foi feito, “as pessoas apontavam o dedo aos autores do projecto dizendo que o mercado era muito pequeno”, e verificou que agora se assiste ao “inverso”.

“Falamos agora do definhamento do mercado”, referiu Mário Alves que disse já ter falado da necessidade de alterar o regulamento do mercado, já que os espaços “estão praticamente todos alugados, embora não funcionando” e as “bancas funcionam mais às terças e sextas feiras”.

Sobre a cedência de espaços na feira, Mário Alves explicou que a feira e o mercado têm funções diferentes e que “está tudo claramente definido”. Para além disso, referiu-se à “injustiça social” que acabaria por resultar do pagamento das taxas, por as mesmas serem diferentes para o mercado e para a feira.

Na ocasião, o vice-presidente da autarquia explicou ainda que “aquilo que foi assumido pela Câmara foi de organização e regulamentação da feira numa primeira fase e, de seguida pegar no mercado”. Paulo Rocha deu conta da existência de “ideias concretas para dinamizar o mercado” e que não passam por retirar os comerciantes do seu interior

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