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Desemprego atinge novo pico em Oliveira do Hospital

… em relação ao mesmo mês de 2011 e a subida do desemprego entre os homens.

Depois de em agosto ter atingido 1051 oliveirenses, o desemprego fixou-se no mês seguinte num novo record. No final de setembro, o concelho de Oliveira do Hospital contava com 1068 desempregados, mais dois por cento do que no mês anterior e mais 21 por cento do que em setembro de 2011, data em que o desemprego se fixava em 841 oliveirenses.

Para além do aumento do desemprego, há a registar uma inversão daquela que vinha a ser a tendência concelhia.

Quando os textêis e as confecções parecem estarem a beneficiar de um novo fôlego, são os homens que, neste momento, mais estão a contribuir para a subida do desemprego em Oliveira do Hospital.

Comparativamente a agosto deste ano, verifica-se o aumento de oito por cento – passaram de 484 para 528 – do números de homens desempregados e a diminuição de cinco por cento – passou de 567 para 540- entre as mulheres.

“O que mata os empresários é o Estado e o Fisco”

A subida do desemprego entre os homens está diretamente associada ao momento difícil por que está a passar o setor da construção civil. “É uma área que me preocupa bastante”, refere o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, contando já ter recebido vários pedidos de ajuda de oliveirenses que trabalhavam em grandes empresas de construção civil de dimensão nacional e que agora se deparam com uma situação de desemprego.

“Com as obras paradas as empresas têm grandes dificuldades”, refere José Carlos Alexandrino, não escondendo a satisfação por o setor têxtil e das confeções estar a conseguir vingar e a dar a volta à crise.

O autarca refere em particular o aumento de encomendas e consequente aumento de postos de trabalho entre as mulheres. “Brevemente anunciarei uma nova empresa têxtil em Oliveira do Hospital”, desvenda ainda José Carlos Alexandrino.

Ainda que consciente do cenário de crise económica nacional e europeia, o presidente da Câmara oliveirense não deixa de responsabilizar o governo pelo momento difícil por que passam muitos empresários do concelho.

“O que os mata é o Estado e o Fisco”, acusa o presidente, lamentando que por tal facto os empresários andem desmotivados e cheguem mesmo ao ponto de fechar as suas empresas.

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