Home - Região - Local - Doença do Pinheiro: Freguesias de Oliveira do Hospital integram zona de restrição
Aldeia das Dez, Avô, Lourosa, Nogueira do Cravo, Santa Ovaia, São Sebastião da Feira e Vila Pouca da Beira são as freguesias do concelho de Oliveira do Hospital que integram a zona de restrição definida pelo Ministério da Agricultura de Desenvolvimento Rural e Pescas e que compreende as zonas da área afectada pelo nemátodo do pinheiro e da zona tampão.

Doença do Pinheiro: Freguesias de Oliveira do Hospital integram zona de restrição

Imagem vazia padrãoSegundo um comunicado da Cooperativa Agro-Pecuária da Beira Central, a par das freguesias citadas, encontram-se todas as freguesias do concelho de Arganil e as congéneres de Candosa, Carapinha, Covas, Covelo, Espariz, Meda de Mouros, Mourinho, Pinheiro de Coja, Sinde, São João da Boa Vista, Tábua e Ázere no concelho de Tábua.

A freguesia de Sarzedo no concelho de Arganil está identificada – no domínio da área social da Cooperativa Agro-Pecuária da Beira Central – como zona afectada, onde foi detectada a presença do nemátodo. A doença que tem vindo a afectar o pinheiro esteve em análise, no passado dia 24 de Abril, numa reunião de emergência, realizada em Pombal, na qual participou o técnico florestal da Cooperativa Agro-Pecuária da Beira Central e que foi promovida pela FENAFLORESTA (Federação Nacional das Cooperativas de Produtores Florestais).

Em comunicado, a FENAFLORESTA já se posicionou contra a postura do Ministério da Agricultura que responsabiliza os proprietários pela propagação da doença. “O alastramento deste fenómeno, confinado à Península de Setúbal entre 1999 e 2007, aos concelhos agora afectados, Arganil e Lousã, dificilmente pode ser imputado novamente aos proprietários, a não ser que consideremos que estes, deliberadamente, os trouxeram para as suas propriedades”, considera a FENAFLORESTA, sublinhando que “o importante neste momento é trabalhar no terreno com os proprietários, que são os mais lesados”.

O nemátodo é um ser microscópico que ataca e destrói árvores de certas espécies coníferas como o pinheiro bravo ou o pinheiro radiata. Não ataca o pinheiro manso. A contaminação das árvores resulta da acção de um insecto, o longicórnio do pinheiro, que se alimenta de rebentos e pequenos ramos de árvores adultas, bem como de fungos existentes em árvores mortas, e que transporta o nemátodo na traqueia.

Ao introduzir-se nas árvores através das fendas provocadas pelo longicórnio, o nemátodo coloniza rapidamente os vasos do xilema, provocando a morte das árvores, como explica a Cooperativa Agro-Pecuária da Beira Central.

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