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CCAM: Lista B reage à polémica e diz que «foi o pior serviço que alguém alguma vez prestou à instituição»

Os elementos que integram a lista B e que, na próxima sexta-feira, dia 26, disputam as eleições para a presidência da Caixa de Crédito Agrícola de Oliveira do Hospital (CCAM), acabam de reagir à polémica lançada pela lista adversária, na semana passada, durante uma conferência de imprensa.

“Infelizmente, da parte da lista adversária, temos assistido a uma campanha feita na base da indignidade, da calúnia pessoal e das insinuações gratuitas, que não podemos deixar de repudiar veementemente”, afirmam numa nota de imprensa enviada ao correiodabeiraserra.com os subscritores da lista que tem Carlos Vieira Mendes (na imagem), que se recandidata à presidência do conselho de administração, como o principal rosto.

Salientando que o acto eleitoral que se avizinha “deve ser disputado na base do confronto de ideias e propostas sérias e construtivas para o futuro e engrandecimento” da CCAM, os signatários da lista B condenam a polémica que se instalou em torno destas eleições e, numa clara referência ao espaço de comentários do correiodabeiraserra.com, alegam que “a exposição pública conduzida pelos próprios responsáveis (da lista A) e amplificada nos espaços de comentários dos meios de comunicação é, ela própria, o pior serviço que alguém alguma vez prestou” àquela instituição.

Naquela nota dirigida à comunicação social, a lista B diz aliás que a situação criada “é bem reveladora do carácter de quem se propõe assumir cargos de responsabilidade e de elevada importância para os interesses do clientes”.

Notando que foram os “últimos desenvolvimentos” que “tornaram imperativa uma tomada de posição firme” – veiculada nesta nota à imprensa -, os autores da missiva invocam o “percurso já feito na Caixa ao longo de muitos anos por parte de alguns elementos integrantes da lista B”, para argumentarem que “são coincidentes com o período em que a instituição se afirmou solidamente no mercado, tanto ao nível das instalações, como em relação a todos os indicadores financeiros”.

Por isso – sustentam – “os argumentos caluniosos e insidiosos, que têm sustentado a campanha da lista adversária, não têm qualquer fundamento e, definitivamente, não são bem vindos a esta disputa eleitoral”.

Carlos Oliveira está contra a fusão “única e exclusivamente por razões de interesse pessoal”

Sobre o projecto de fusão que a CCAM tentou negociar com a Caixa de Crédito Agrícola da Beira Centro, a lista B questiona-se ainda – numa toada polémica – sobre “quem pode levar a sério aqueles que insinuam que pretendemos entregar a nossa Caixa a Arganil?”.

A interrogação é feita a Carlos Oliveira, o ainda director da CCAM que de há uns anos a esta parte vem assumindo o cargo de coordenador-geral naquela instituição e agora se candidata à presidência daquela entidade bancária pela lista A, pois conforme refere a lista B, “o que é sério é dizer que esteve em ponderação uma proposta de fusão (…), que contou com participação permanente e a concordância do nosso principal adversário”.

Porém – na óptica dos membros da lista B, que esclarecem que uma proposta desta natureza teria sempre de passar por uma decisão dos cooperantes em assembleia-geral – Carlos Oliveira está agora contra o processo de fusão “única e exclusivamente por razões de interesse pessoal ligadas ao cargo que tem desempenhado”.

Relativamente a uma questão que tem sido ventilada, essencialmente, no fórum de opinião deste diário digital – o alegado encerramento dos balcões da CCAM em Avô e Vendas de Galizes -, a lista B diz tratar-se de “um argumento indecoroso de campanha que julga os eleitores como mentalmente desprovidos”.

Lista B critica presidente da Assembleia-Geral

Quem também não fica isento de críticas nesta reacção pública é António Vaz Patto – o ainda presidente da assembleia-geral da CCAM que se recandidata a um novo mandato, mas agora pela lista A. “Não podemos também deixar de lamentar que da parte do actual presidente da assembleia-geral (…), que tem competências legais e estatutárias concretas nesse sentido, não tenha havido a preocupação de conter este processo eleitoral dentro dos limites de uma conduta não censurável, não obstante as nossas insistências nesse sentido”, observam.

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