Os trabalhos estão concluídos mas falta ainda – segundo o presidente da Câmara – reunir com os feirantes para sortear os espaços que cada um deverá ocupar. Em reunião do executivo realizada esta terça-feira, Mário Alves explicou que a feira vai funcionar por sectores e que o sorteio dos espaços é imposto por determinação da lei. Durante este mês de Maio – contrariamente ao que tinha sido adiantado pelo autarca no início do ano – a feira mensal ainda deverá decorrer no espaço até agora ocupado, mas Alves conta que o novo local seja utilizado já em Junho.
A preparação do novo terreiro traduziu-se num investimento de 867 mil euros e caracteriza-se por disponibilizar zonas específicas para a venda dos vários produtos, casas de banho e iluminação em toda a área. Recorde-se que em declarações a um jornal regional em Janeiro deste ano, o presidente da Câmara Municipal colocou em cima da mesa a hipótese de a feira se realizar duas vezes por mês, sublinhando que a proposta foi avançada por alguns feirantes e está a ser equacionada pela autarquia.
Nos últimos tempos eram por demais conhecidas as queixas dos feirantes e da população em geral, quer pela falta de condições do actual recinto, quer pelo transtorno causado a quem pretende circular na Avenida Carlos Campos em dia de feira.
A transferência da feira começou a ser tratada na década de 90 pelo então presidente César Oliveira, mas foi com o executivo de Carlos Portugal que a autarquia iniciou as negociações para a aquisição do terreno agora convertido no novo espaço que vai acolher em Junho a Feira Mensal. O protelamento dos trabalhos não escapou ao descontentamento de comerciantes e clientes.