De acordo com o que refere uma nota de imprensa enviada a este diário digital pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), as novas concessões – Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo – deverão se lançadas pelas Estradas de Portugal (EP) até ao final do primeiro semestre de 2010, através de uma parceria público-privada.
Na mesma nota, o MOPTC esclarece que “estes quatro novos empreendimentos rodoviários prioritários (…) são exclusivamente para impulsionar o desenvolvimento do interior, com o objectivo de aproximar os concelhos do interior dos principais eixos rodoviários, e do litoral”.
Em causa, está um investimento que visa também melhorar “as ligações de proximidade de mais de 30 sedes do concelho”.
Quanto à concessão Serra da Estrela, os itinerários complementares a construir são os seguintes:
. Itinerário Complementar (IC) 6, entre Tábua e Covilhã (IP2/A23);
. IC 7, entre Oliveira do Hospital (IC6) e Fornos de Algodres (IP5/A25);
. IC 37, entre Viseu (IP5/A25) e Seia (IC7).
Sublinhe-se que a nova variante de Tábua e o troço do IC 6, entre o nó de Coja e o nó de Tábua, ficam concluídos durante este mês, enquanto que a conclusão desta fase do IC6, até à Catraia dos Poços, deverá abrir ao trânsito durante o próximo mês de Março.
Estas duas vias, têm uma extensão de 23 quilómetros e um custo de cerca de 52 milhões de euros. Segundo afirmou recentemente o secretário de Estado Adjunto do MOPTC, Paulo Campos, trata-se do “maior investimento público feito nesta região, desde o tempo da Monarquia”.
Quem já se veio congratular publicamente com este anúncio do Governo, foi o autarca da Câmara de Seia, Eduardo Brito, que em declarações ao jornal Porta da Estrela disse tratar-se de “uma decisão histórica”.