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Governo não vai aliviar impostos a curto prazo

O primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou, esta quarta-feira à noite, que os atuais tempos de dificuldades não permitem ao Governo dizer que vai aliviar os impostos a curto prazo.

“As pessoas hoje sabem em Portugal que, no Governo, nas autarquias locais, nas regiões autónomas, nós vivemos tempos de dificuldades”, afirmou Pedro Passos Coelho, em Barcelos, durante uma ação de campanha do PSD para as eleições autárquicas.

“Esses tempos de dificuldades não nos permitem, infelizmente, dizer que vamos aliviar a curto prazo os impostos, sendo certo que nós vivemos com impostos muito elevados”, acrescentou. Na sua intervenção, o presidente do PSD voltou a falar na necessidade de uma “nova cultura democrática” que tenha como princípio “falar verdade” e alegou que os portugueses esperam que o Governo nacional, assim como as autarquias locais, aproveite o seu mandato “para dimensionar bem as estruturas públicas” e não deixe “as coisas na mesma”.

“Cada vez que o Estado consumir de mais são as famílias que pagam mais, seja em impostos, seja em falências, seja em desemprego”, advogou.

Passos Coelho, que na sua intervenção criticou o PS por propor uma meta de “pelo menos 5%” para o défice de 2014, sustentou que “o Estado continua a gastar mais do que deveria” e lamentou que haja quem defenda que “devia gastar ainda mais”.

O primeiro-ministro insistiu que o executivo PSD/CDS-PP não pode “facilitar nas políticas públicas” porque o interesse do país é “não ter de voltar a pedir à pressa dinheiro emprestado”.
Noutra crítica aos socialistas, Passos Coelho apontou-lhes uma atitude de contradição: “Tão depressa nos acusam de escondermos essas outras políticas que têm um impacto negativo como afirmam, no mesmo passo, que, mesmo sem ver, votarão contra o próximo Orçamento do Estado porque todas as medidas já são conhecidas”.

“Tanto nos acusam das más notícias que já são conhecidas, e por isso votam contra o Orçamento sem o conhecer, como de escondermos, afinal, as medidas e as políticas, porque lhes daria um certo prazer que as pessoas se irritassem ainda um pouco mais com o Governo para lhes dar alguns votos em cada concelho”, reforçou, alegando que “deve haver algum desespero por ver que as pessoas não aderem já a este tipo de relação e de comunicação, e não premeiam esta maneira de estar”.

jn.pt

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