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João Dinis queixa-se de “ditadura da maioria” em Ervedal e Vila Franca da Beira

O ex presidente de Junta de Freguesia de Vila Franca da Beira e candidato derrotado à União daquela freguesia com a de Ervedal da Beira não aceita a forma como o PS procedeu à constituição do executivo, ao deixar de fora a segunda força mais votada, a CDU.

“Usando e abusando da sua maioria absoluta na Assembleia de Freguesia, o PS não aceitou fazer eleger um dos Vilafranquenses (João Dinis ou Alice Pereira Lameiras) – eleitos pela CDU – para a nova Junta de Freguesia nem, sequer, para a Mesa da Assembleia de Freguesia. Assim, antidemocraticamente, o PS fez questão em não respeitar a vontade dos Vilafranquenses expressa na votação da Mesa Eleitoral de Vila Franca da Beira”, refere João Dinis.

Em comunicado, o eleito pela CDU lembra que na mesa eleitoral de Vila Franca da Beira , a CDU teve 217 votos e o PS apenas 59, acabando porém o PS por ganhar no total dos votos na nova União das Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira, ficando com a maioria absoluta (5 eleitos) na nova Assembleia de Freguesia, onde a CDU tem três eleitos e o PSD um eleito.

Na sessão de tomada de posse, realizada no dia 18 de outubro – conta Dinis – a maioria PS fez eleger os dois “vogais” – o Secretário e o Tesoureiro – da nova Junta de Freguesia, e que assim se juntam ao Presidente da Junta, também do PS. Foram ainda eleitos, pelo PS, o presidente e os dois secretários da Mesa da nova Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira. “Por imposição partidária, o PS excluiu a CDU e os seus eleitos quer da Junta quer da Mesa da Assembleia de Freguesia. Desta forma, o PS não quis juntar, não quis unir, todas as forças e vontades da União das duas freguesias”, reage o vilafranquense, notando que “com 12 anos à frente da freguesia de Vila Franca da Beira, os eleitos da CDU têm experiência e capacidade para desempenharem bem a tarefa”.

No arranque do novo mandato autárquico, Dinis vai ainda mais longe, criticando “certas afirmações já proferidas pelo presidente da Junta (PS) acerca da forma como pretende “governar” a União das Freguesias”. “Fazem recear uma prática assim ao jeito do “eu quero, posso e mando” a coberto de uma “ditadura da maioria”. Será pois muito mau se isso se confirmar”, regista. “Mas, nós CDU, nós cá estaremos – democraticamente – para apresentar propostas concretas e travar tais tendências pouco democráticas de alguns dos eleitos PS”, conclui.

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