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PJ deteve suspeito de atear mais de 50 fogos em Seia, Guarda e Nelas

Jovem de 13 anos suspeito de provocar incêndios está a ser vigiado pela GNR e deve vir a ser internado

O jovem de 13 anos suspeito de atear pelo menos sete fogos, que no Verão passado queimaram centenas de hectares na Covilhã, está a ser vigiado pela GNR local e deverá vir a ser internado, conta o jornal Público. O menor, que é inimputável à luz da lei penal aplicada aos adultos (pelo que aguarda o processo tutelar educativo), continua, entretanto, a viver no seio de uma família carenciada. Mora com a mãe, desempregada há vários anos, e com a irmã, mais velha. Precisamente a casa de onde saiu várias noites para alegadamente despoletar os incêndios

O rapaz aguarda o processo tutelar educativo que pode levar ao seu internamento, pelos crimes de incêndio e homicídio, dado que num desses fogos morreu cercado pelas chamas um bombeiro de 41 anos. Esta hipótese já tinha sido avançada há quatro meses num relatório da PJ, no qual sugeria num relatório que o menor fosse alvo de uma avaliação psicológica que pudesse conduzir ao seu internamento num centro educativo. O Ministério Púbico, segundo o jornal PÚBLICO, preferiu esperar pelas conclusões do processo. Também a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Covilhã sinalizou o menor há já algum tempo, mas sem que tenha sido tomada qualquer medida de protecção,

O adolescente terá agido para vingar alegadas ameaças feitas à sua família. Desde a morte do pai, que o menor demonstrava sentimentos de revolta. Terá querido vingar-se de alegadas ameaças feitas por proprietários rurais aos seus familiares. Num caso, confrontado com ameaças à mãe de um homem que comprou a casa construída pelo pai. Noutro, face ao assédio sexual  feito à irmã de 16 anos. A resposta foi a mesma para os dois: ter-lhes-á incendiado os terrenos, conta aquele diário. Estas serão algumas das conclusões a que chegou a PJ da Guarda, que na sexta-feira terminou a investigação, refere o PÚBLICO.

O caso da Covilhã não é inédito. No Verão do ano passado, a PJ identificou pelo menos quatro menores alegadamente autores de incêndios: três de 16 anos, em São João da Madeira, e um de apenas 12 anos em Espinho.

 

Foto: serradopilar.com

 

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