Correio da Beira Serra Jornal de Referência de Oliveira do Hospital e da região. Correio da Beira Serra – notícias da Região Centro – Oliveira do Hospital, Arganil, Tábua, Seia, etc
Relacionados
É dura a posição recentemente assumida pela Juventude Social Democrata relativamente aos eleitos pelo PSD nas juntas de freguesia do concelho de Oliveira do Hospital e que, a caminho das eleições autárquicas, decidiram “virar costas a quem os ajudou no passado”.
“Senhores/as Presidentes de Junta e respetivos membros de listas (a quem assenta a carapuça) eleitos pelo Partido Social Democrata nas anteriores eleições, esqueceram-se de quem vos deu tal oportunidade? Esqueceram os valores que o PSD sempre vos incutiu? Ou foi mais fácil entregar esses valores à corrupção instaurada?”. É com este conjunto de interrogações que a JSD de Oliveira do Hospital finda o último comunicado tornado público – também critica a atuação do executivo municipal socialista em várias áreas – e no qual desfere um ataque cerrado à posição assumida por vários autarcas do PSD, que a esta altura, acederam em apoiar a candidatura socialista à Câmara Municipal e até integrar listas do PS candidatas às juntas de freguesia.
Comparando a atitude assumida pelos autarcas à dos colaboradores de empresas que tomam o lugar do empresário – “ assumem o comando da empresa (…) e a ganância e os maus princípios falam mais alto” – a JSD acusa os que foram eleitos “graças aos nossos ideais” de “virarem costas” ao partido e de se entregarem ao “caminho do despesismo, para apoiar quem sabem ante mão que nada faz para o desenvolvimento da nossa cidade”.
Ainda que repudiando aquela atitude, a estrutura da juventude laranja chega a entender que aqueles eleitos até fizeram um “favor” ao partido. “Ajudaram o PSD a se auto livrar de quem não interessa, afinal, quem vira costas a quem o ajudou no passado pode-o fazer a qualquer pessoa já que, o que interessa são os seus interesses pessoais”, constatam os jovens social-democratas que a caminho das eleições autárquicas depositam confiança no povo que “sabe quem eles são” e “não vai colocar de novo funcionários que vão, outra vez, tentar apoderar-se do patrão”.
