As casas de primeira habitação afectadas nos fogos de Outubro foram 1700. Mas ninguém sabe quantas casas habitadas temporariamente foram destruídas. A Associação das Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal (incêndios de 15 e 16 de Outubro) defende que o Governo deve fazer um levantamento e apoiar a recuperação das casas de segunda habitação atingidas pelas chamas.
O apelo vai ser feito hoje numa reunião com o primeiro-ministro. O presidente da associação, Luís Lagos, disse à TSF que estas casas são fundamentais para a economia e até a sobrevivência destas regiões, muitas delas desertificadas. “A recuperação das casas de segunda habitação é essencial para a manutenção de muita da actividade económica que existe na região”, referiu Luís Lagos, sublinhando que muitas das pessoas que estão imigradas e que vivem nos grandes centros urbanos visitam a região precisamente porque têm estas habitações.
“Isso trás alegria e desenvolvimento económico à região nessas alturas. Sem as segundas habitações recuperadas essa gente deixa de vir e terá um preço enorme para quem aqui vive diariamente”, rematou.