A forte pressão nas cotações do petróleo está a ter reflexos no preço dos combustíveis, antecipando-se uma nova descida do valor de venda da gasolina nos postos de abastecimento nacionais já no arranque da semana. A notícia avançada pelo Jornal de Negócios admite que o gasóleo pode ficar inalterado.
No arranque da próxima semana, explica, acompanhando a elevada queda das cotações nos mercados internacionais do barril do petróleo, a gasolina poderá recuar vários cêntimos, aproximando-se de uma das maiores quedas do ano. Já o gasóleo deverá manter-se próximo dos valores actuais.
O petróleo continua a afundar-se nos mercados internacionais, devido ao excesso de oferta. O WTI, negociado em Nova Iorque, ruma à sétima semana de quedas consecutiva, estando a cotar nos 42 dólares, perto de mínimos de seis anos. E o Brent, em Londres, também cai. Está nos 49,20 dólares. Descidas que levaram a gasolina a descer nos mercados. E com o euro a recuperar, a queda acentuou-se.
A cotação média da tonelada métrica da gasolina recua em 6,22% face á última semana, sendo que em euros a descida foi ainda mais expressiva: 7,52%. Uma queda que permite, de acordo com os cálculos do Negócios, antecipar uma redução na ordem dos três a quatro cêntimos por litro, o que será uma das maiores quedas deste ano. A gasolina é vendida, em média, a 1,517 euros por litro, segundo a DGEG.
A tendência de descida também se fez sentir no caso do gasóleo, sendo que neste caso foi o cambial a determinar o movimento de queda. A cotação média deste combustível subiu 0,55% em dólares, recuando 0,84% em euros, desempenho que não dá grande margem para uma revisão dos valores de venda das petrolíferas. O gasóleo é vendido, actualmente, a 1,20 euros. Deverá permanecer nestes níveis, ou recuar cerca de meio cêntimo.