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Presidente da Câmara diz que Clube de Caça e Pesca deveria responsabilizar-se pela manutenção da quinta da Serrana

Considerando que “é visível o abandono” a que se encontra votada aquela propriedade municipal, José Francisco defendeu em reunião do executivo camarário que a CM de Oliveira do Hospital deve recorrer ao seu Gabinete Técnico Florestal ou até contratualizar serviços com organizações de produtores florestais, no sentido de passar a existir “um acompanhamento técnico, cuidado e capaz” naquela extensa área florestal.

Advertindo o chefe do executivo para o facto de que a quinta da Serrana já foi alvo de dois processos de reflorestação ”com maus resultados”– houve milhares de folhosas que morreram pouco tempo após a plantação –, Rolo sublinhou também que deve existir “uma boa aplicação dos dinheiros públicos”, e lembrou que o primeira reflorestação da quinta foi efectuada através de um projecto financiado pelo Ministério da Agricultura, através do programa AGRIS.

Alves diz que as críticas não “correspondem à realidade” 

Esta não é no entanto a opinião do presidente da Câmara que, em resposta àquele vereador da oposição, referiu que “a situação descrita” – e denunciada no mês passado pelo Correio da Beira Serra – “não corresponde à realidade”.

Contrariamente ao que ilustram as imagens obtidas por este jornal, no passado mês de Junho, Mário Alves alegou que a quinta da Serrana “tem sido limpa todos os anos”, mas também admitiu que este ano ainda não foi efectuada qualquer acção de limpeza naquele espaço florestal.

Alves frisou ainda que no protocolo estabelecido entre a CM e o Clube de Caça e Pesca, o município “deveria ter assegurado que aquele clube seria responsável pela manutenção da mata”. “Proponha a revisão do protocolo”, sentenciou o vereador do PS, alegando que considerava “incorrecto e desresponsabilizador” o facto de o presidente da Câmara “dizer que o Clube de Caça e Pesca é que devia fazer a manutenção do espaço em termos de limpeza”.

O correiodabeiraserra.com confrontou entretanto um técnico florestal com as imagens recentemente obtidas por este diário digital na quinta da Serrana, que considerou que as árvores de folha caduca ali plantadas – como carvalhos e sobreiros – “devem ser limpas, pelo menos, uma vez por ano, durante os primeiros cinco anos”.

Caso contrário – adverte – as “árvores ou morrem ou crescem deformadas”.

 Na opinião daquele técnico, que pediu para não ser identificado, a situação em que se encontra aquela propriedade florestal “é chocante, porque a Câmara Municipal deveria ser a primeira a dar o exemplo” .

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