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PSD de Oliveira do Hospital acusa executivo da Câmara de ter despesas excessivas “para sustentar a clientela política do PS”

A Comissão Politica de Secção do PSD de Oliveira do Hospital criticou hoje, em comunicado, a governação Câmara Municipal por parte da equipa liderada por José Carlos Alexandrino. Os sociais-democratas acusam o executivo de continuar a marcar o seu mandato “pela ausência de uma estratégia de crescimento para o concelho” e de apostar “excessivamente” nos “eventos festivos em desfavor de verdadeira política de atracção de investimento sustentável que seja criadora de emprego e de riqueza”. A missiva, que divulga as conclusões de uma assembleia daquela estrutura concelhia, que contou com a participação da Comissão Política Distrital de Coimbra, acusa ainda o município oliveirense de gastar demasiado apenas para “sustentar a clientela política do PS”.

Oliveira do Hospital, continua o comunicado, mantém-se “à espera da concretização de diversas promessas eleitorais como o investimento de milhões de euros, por parte de empresários, que resultariam na criação de centenas de empregos”, apontando de seguida, a título de exemplo, a falta de investimento e de aposta no turismo. “Torna-se patente na ausência de uma unidade hoteleira na cidade de Oliveira do Hospital”, referem, acusando a autarquia de apenas levantar problemas a quem quer investir. “Lamentavelmente, a Câmara Municipal é vista por potenciais investidores nesta área como um agente que cria obstáculos e não como um agente facilitador”, frisam.

Os sociais-democratas apontam depois o que classificam como despesas desnecessários da autarquia, apontando como exemplo o número excessivo de vereadores. Referem igualmente que seria de evitar “algumas prestações de serviços e os apoios à BLC3”, uma vez que, no entender da estrutura liderada por Nuno Vilafanha, não têm conseguido para “o concelho de Oliveira do Hospital qualquer retorno financeiro”. “Trata-se de um sorvedouro de financiamento público que serve somente para sustentar a clientela política do PS”, acusam, sublinhando que aquilo que classificam como “política despesista” foi em parte a responsável pelo “injusto e excessivo aumento da água para o consumidor”.

Se houvesse um maior rigor na gestão do município e contenção na despesa, dizem os sociais-democratas, “não teria sido necessário aplicar a taxa máxima de IRS a 5 por cento, como teria sido possível baixar o valor do IMI contribuindo para um pequeno alívio dos Oliveirenses. “A Saúde e a Justiça são outros dois exemplos da falta de estratégia e de habilidade negocial deste executivo municipal. No primeiro caso há uma clara falta de respostas por parte da Câmara Municipal à ausência dramática de médicos no concelho. No segundo, denota-se uma total incapacidade negocial que tivesse permitido manter o Tribunal Judicial de Oliveira do Hospital com todos os serviços necessários”, rematam.

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