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PSD de Oliveira do Hospital com duas baixas

…junto de uma fonte ligada àquela estrutura partidária. Na última reunião realizada pela CPS, dia 15 de Julho, um dos principais pontos da agenda estava centrado na análise às polémicas declarações feitas a este diário online por um dos dois vice-presidentes do partido.

Entrando em rota de colisão com a posição divulgada à imprensa pelo PSD, em consequência do líder da distrital, Jaime Soares, ter vindo a público afirmar que Mário Alves seria o próximo candidato do partido nas autárquicas de 2009, Nuno Pereira – numa declaração que caiu mal no seio da CPS –, declarou ao CBS online que caso o actual presidente da Câmara de Oliveira do Hospital fosse “imposto como candidato do PSD” pelos órgãos políticos do partido a nível distrital e nacional era “chegada a altura de José Carlos Mendes e José Carlos Alexandrino conversarem para que apresentem uma lista de independentes conjunta e que defenda os interesses dos oliveirenses”.

 De acordo com o que o correiodabeiraserra.com apurou junto da mesma fonte, a discussão sobre esta polémica declaração – Nuno Pereira esteve ausente da reunião, alegando compromissos profissionais – terá descambado e dois vogais do PSD, Lusitana Fonseca e Luciano Ré, “bateram com a porta”.

Contactada pelo CBS online, Lusitana Fonseca confirmou que vai “apresentar a renúncia por escrito para a semana”, através de uma carta dirigida ao líder do partido, José Carlos Mendes, que neste momento se encontra de férias.

Sem querer alongar-se em declarações, aquela vogal do PSD, eleita nas últimas eleições do partido, sustentou que “é o presidente do PSD que tem que esclarecer a questão”, mas deixou claro que a sua precoce saída aconteceu “por discordar da linha de orientação do partido”.

Sublinhe-se que na última edição impressa do Correio da Beira Serra, Lusitana escreve na sua coluna de opinião que “o PSD – como os demais partidos do nosso espectro – sempre teve no seu poiso, gente comparável aos falcões, que fazem política via goela abaixo, desrespeitando princípios e pessoas, tendo como pano de fundo, no papel principal, o centro irradiador de tudo, as vitórias eleitorais, conseguidas por febre consumista de poder”. Nesse artigo – leia-o aqui na íntegra – a demissionária vogal do PSD vai mais longe e garante que “quem quiser hoje pensar a política de cabeça limpa, não deve inscrever-se num partido político”.

Recorde-se que as primeiras divergências no seio da estrutura local do PSD, começaram quando se começou a discutir o posicionamento oficial do partido no apoio aos candidatos que disputavam a liderança nacional. E enquanto que a CPS decidiu apoiar Pedro Passos Coelho, Lusitana Fonseca e Luciano Ré divergiram porque – de acordo com o que o CBS online sabe – preferiam que esse apoio tivesse recaído sobre Manuela Ferreira Leite.

Este diário digital fez algumas tentativas para estabelecer um contacto com o outro elemento demissionário, mas não possível chegar à fala com Luciano Ré, que abandonou a última reunião do partido antes de ela ter terminado.

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