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PSD: Nuno Pereira questiona “aliança” em Meruge e anuncia “esvaziamento” de militantes na Comissão Política

“Como é possível a própria candidatura imposta aos “Oliveirenses” pelo PSD, andar a apelar ao voto na CDU para essa Junta de Freguesia e a CDU, retribuindo o favor, apelar ao voto no PSD?”, questiona Nuno Pereira numa nota de imprensa, onde verifica que “a freguesia de Meruge tem sido beneficiada, em todas as vertentes, em detrimento de muitas outras do concelho”.

Para o líder local do PSD está em causa uma situação em que “aos interesses pelo bem comum se sobrepõem interesses pessoais”. Nuno Pereira volta a pegar no caso da nomeação de Carlos Rocha para mandatário concelhio, para as legislativas de 27 de Setembro, para denunciar “o atropelo à democracia”, e chega a questionar se tal acto se deveu ao facto de a Secção Política Concelhia ter apoiado Passos Coelho e Marcelo Nuno. “Se assim foi, onde está a Democracia?”, pergunta o líder local do PSD, procurando também saber “de que défice democrático fala Manuela Ferreira Leite”.

“Os militantes não querem ser somente chamados …para colocar a cruzinha na chaminé”

Assumidamente contra a actuação da presidente do órgão nacional do partido, Nuno Pereira torna pública a insatisfação dos militantes, que se mostram “profundamente decepcionados com todos os factos que ocorreram e continuam a ocorrer em Oliveira do Hospital, bem como no PSD Nacional”.

Dando conta de um “esvaziamento de militantes” que está a afectar a estrutura concelhia, o líder concelhio refere que das queixas dos militantes figura a “imposição de Mário Alves como candidato do PSD em total desrespeito pela Comissão Política”.

Segundo Nuno Pereira, o PSD está desacreditado entre militantes e simpatizantes, que dizem não compreender como é que a própria presidente nacional não respeita a democracia que a própria defende.

“Os militantes perguntam para que serve o voto deles e, afirmam que têm intenção de se desfiliarem pois não querem ser somente chamados para pagar as quotas, desfilar com bandeiras e colocar a cruzinha na Chaminé”, adianta no comunicado, referindo que “os militantes nãos se conseguem rever num partido que não respeita os militantes nem os seus direitos, pois o PSD não é de uns quantos barões, é de todos nós”.

Num papel de porta-voz dos militantes sociais-democratas, Nuno Pereira aponta ainda o dedo aos casos de desrespeito verificados em outras concelhias do país – Anadia e Figueira da Foz – bem como ao afastamento de Pedro Passos Coelho e outros militantes.

“Nunca existiram tantos processos a nível nacional em tribunal por causa de um PSD que se encontra fraccionado e com o futuro amputado”, verifica Nuno Pereira, que não hesita em fazer uso das palavras de um militante preocupado: “com todos estes actos praticados desde a chegada de Ferreira Leite a líder do PSD, o que será, se ela tiver o poder?”

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