Interpelado sobre o assunto pelo presidente da junta de freguesia de Vila Franca da Beira – João Dinis foi este sábado à assembleia municipal defender que “não pode ser o município a substituir-se ao governo”, até porque isso terá repercussões na realização de outras obras municipais – José Carlos Alexandrino foi categórico: “ esta obra, com dinheiros do governo, nunca será feita. Tenham consciência disso”, observou o chefe do executivo camarário.
Depois de sustentar que a ESTGOH deve ser uma escola dimensionada para mil alunos e que “a obra não deve custar mais de três milhões de euros”, Alexandrino deu conta de algumas “démarches” que vem efectuando junto do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Alfredo Marques, e explicou aos deputados da assembleia municipal que a construção daquele equipamento vai ser candidatada aos fundos comunitários do Programa Operacional Valorização do Território.
Segundo explicou, a candidatura deverá ser elaborada pelo município de Oliveira do Hospital que, posteriormente, encetará um protocolo com o Instituto Politécnico de Coimbra com vista à cedência das instalações.
Alegando que “se nós não fizermos a escola, mais dia menos dia perdemos a ESTGOH”, o autarca eleito pelo PS prometeu esgotar todas as tentativas com vista ao financiamento da obra através de dinheiros comunitários, mas não descartou a possibilidade de ter que ser a câmara municipal a assumir os custos.
“Se tivermos que fazer um sacrifício nestes parâmetros – três milhões de euros –, nós temos que fazer a escola”, disse.