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Rafael Costa acusa José Carlos Alexandrino de conviver mal com a critica e com propostas que melhorem o debate

O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital considera que tem o direito de escolher as perguntas às quais deve ou não responder na Assembleia Municipal e classificou uma proposta de Rafael Costa, eleito pelo PSD, no sentido de que todas as questões levantadas pelos deputados municipais tivessem esclarecimento como demagogia e número político. Rafael Costa retaliou acusando o autarca de conviver mal com a crítica e com propostas que visem melhorar a transparência do debate, sublinhando ainda que a sua sugestão pretendia evitar aquilo que tem sido, no seu entender e também do eleito António Lopes, uma fuga do autarca a algumas das questões que lhe são colocadas pelos eleitos. O modelo proposto por Rafael Costa sugeria que José Carlos Alexandrino passasse a responder aos deputados municipais de duas em duas ou de três em três intervenções consoante a extensão das mesmas.

“Temos assistido frequentemente em Assembleias Municipais anteriores no período antes da ordem do dia que o senhor Presidente muitas vezes não responde a perguntas específicas e concretas que lhe são colocadas. Certamente ou por esquecimento, ou pelo incómodo das mesmas ou simplesmente por conveniência”, justificou Rafael Costa, sublinhando que com a sua proposta iria permitir “uma forma muito mais clara e transparente de promover o debate e o esclarecimento da assembleia”. “Não teríamos o problema que, por uma razão ou por outra, as respectivas questões fiquem sem resposta”, esclareceu.

José Carlos Alexandrino não gostou da sugestão e garantiu que nunca fugiu ao debate, admitindo, porém, que não responde a “perguntas que não são sérias”. “Quando me fazem perguntas correctas, mesmo as que me doem, eu vou a jogo e respondo. Não me peçam é que entre na discussão de chicana política. Não é a oposição que diz ao que devo ou não responder. Tenho o direito de escolher ao que devo ou não responder”, frisou o autarca.

Os argumentos não convenceram Rafael Costa que acusou José Carlos Alexandrino de, “além de ter já demonstrado em algumas situações anteriores que vive mal com a crítica, agora demonstra também claramente que vive mal com a proposta política” que vise uma maior transparência no debate. Aquele eleito considera ainda que o autarca acabou de “inventar uma nova tese em que dá palpites sobre o modo de posicionamento da oposição” na assembleia. “Quero-lhe dizer que não recebemos lições sobre o modo de fazer oposição nesta assembleia. Pensamos pela nossa cabeça e procuremos exercer o nosso dever de fiscalização da actividade do executivo para o qual fomos eleitos sem interesse pessoais, com uma atitude pró-activa e de uma forma construtiva. Sempre com intuito de zelar pelos melhores interesses dos oliveirenses”, concluiu Rafael Costa.

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