… pela voz de José Ribeiro de Almeida que se manifestou contra a existência de “árvores modernas” naquele local.
“O Parque do Mandanelho surpreende-nos pela positiva. Quase que tem características de um anfiteatro…mas há lá árvores modernas que não têm nada a ver com a nossa região”, considerou o único eleito socialista que, ontem, compareceu aos trabalhos públicos do executivo, notando que aquele local prima por ter árvores “com muitos anos e típicas da nossa terra, como o loureiro, o pinheiro, o castanheiro…”. Com conhecimentos de agricultura – e não de silvicultura, como admitiu – José Ribeiro de Almeida defendeu antes a plantação de “árvores típicas da nossa terra” e não “de ambientes húmidos”.
“Sou um grande defensor destas coisas da paisagem”
Assumindo-se como defensor “destas coisas da paisagem”, o presidente da Câmara Municipal referiu que a escolha das árvores é feita pela arquitecta paisagista ao serviço da autarquia. Contudo, Mário Alves assegurou que tem havido o cuidado de preservar as espécies próprias da região como os sobreiros, os carvalhos e os castanheiros, mas referiu que algumas, como o castanheiro por exemplo, são susceptíveis de apanhar moléstia.
“Tivemos o cuidado de plantar três sobreiros junto ao pavilhão e dois já foram à vida”, disse o autarca, desconhecendo “o que se passa com aquele terreno”. “Morrem lá muitas árvores e não é por falta de rega”, contou, informando que este ano já houve necessidade de repor mais de 100 árvores. Mário Alves equaciona mandar efectuar uma análise ao terreno porque “há ali factores que nos escapam”. Ao mesmo tempo, o autarca revelou-se preocupado com o nemátodo do pinheiro, no que respeita aos problemas que vai gerar aos exportadores de madeira de pinho.