O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital aproveitou hoje a presença do secretário de Estado da Administração Interna na inauguração da 24ª Festa do Queijo Serra da Estrela para fazer ver ao Governo que a conclusão do IC6 é uma obra urgente. O autarca apelou a João Almeida para não se esquecer de relembrar “nas reuniões” de Lisboa que existe uma necessidade premente de “construir acessos dignos” para esta zona do país. O governante do CDS-PP acabou por aceder e prometeu lembrar os seus colegas da importância da conclusão desta via.
“É uma injustiça o que se está a fazer a este território que não tem acessibilidades em condições. Lá nas reuniões chame a atenção para este caso, porque me parece que este Governo não tem vontade política para resolver o problema. Não pedimos mais nada. Apenas isso”, apelou o autarca oliveirense. “Não esqueço”, respondeu João Almeida, prometendo que, “agora o país começa a sair da situação complicada para a qual foi empurrado”, irá fazer o possível para que esta obra não seja esquecida. “Na discussão das prioridades vou procurar que este assunto não seja esquecido”, explicou o secretário de Estado, que viu o apelo de José Carlos Alexandrino reforçado por outros autarcas presentes na cerimónia de inauguração do evento.
“O IC6 é uma necessidade. As empresas desta zona já exportam por ano o suficiente para justificar a conclusão da obra”, lembrou Ricardo Pereira Alves, Presidente da Câmara Municipal de Arganil. Uma ideia partilhada pelo presidente da Câmara Municipal de Coimbra e da Comunidade. Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra. “Estamos solidários com esta autarquia. É preciso concluir este pedacito de estrada. Temos de criar acessos capazes para a circulação de mercadorias e pessoas. E aqui estamos a falar mesmo de um pedacito de estrada”, reforçou Manuel Machado.
O Itinerário Complementar 6 faz actualmente a ligação entre o IP3 junto a Oliveira do Mondego e a EN 17, junto a Candosa, em Tábua. Mas a promessa de concluir a via até Seia, passando por Oliveira do Hospital, está congelada há vários anos, sem encontrar uma solução, apesar das reivindicações da população local.