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Seis centenas de crianças vestiram o pijama para defender o acolhimento familiar

À semelhança do que aconteceu por todo o país, também em Oliveira do Hospital as crianças vestiram o pijama em defesa do acolhimento familiar de crianças institucionalizadas. No concelho, são cerca de duas dezenas as crianças naquela situação.

Um grupo de crianças marcou, esta manhã, presença no Largo Ribeiro de Amaral para assinalar o Dia Nacional do Pijama que, pelo segundo ano consecutivo se comemora em Portugal. Trajadas a rigor, com o respetivo pijama, as crianças quiseram assim associar-se à iniciativa da “Mundos de Vida” que neste dia alerta para a situação em que se encontram cerca de nove mil crianças portuguesas, que se vêm privadas do ambiente familiar, encontrando-se institucionalizadas e aguardar por uma família de acolhimento.

“Foi um manifesto bem claro por parte dos educadores e dos pais que são sensíveis a estas questões da solidariedade”, afirmou a vereadora da Educação, verificando que desta forma o concelho “mostrou que é solidário e que sabe estar de mãos dadas nestas iniciativas nacionais”. De acordo com Graça Silva, a adesão do município à iniciativa que acontece no dia da Convenção dos Direitos das Crianças não se ficou pelo grupo que compareceu no centro da cidade, tendo envolvido cerca de 600 crianças de várias instituições e escolas do concelho.

“Demonstra que os educadores não estiveram indiferentes a esta ação”, referiu a responsável que, do mesmo modo, se mostrou satisfeita por no concelho não abundarem os casos de crianças institucionalizadas, identificando as situações de divórcio como as que mais motivam o afastamento das crianças dos seus pais para junto de outros familiares, como avós ou tios. “São os casos que mais acontecem”, referiu.

Sem conseguir precisar o número de crianças institucionalizadas, o vice presidente da Câmara e vereador da Ação Social aponta para cerca de duas dezenas de crianças naquela situação. Em causa estão crianças que “são retiradas temporariamente da esfera das famílias e entregues a instituições para lhes ministrar afeto e educação”, referiu José Francisco Rolo, chamando a atenção para outra realidade que é a de “entrega voluntária e consciente por parte de famílias de baixos recursos e desestruturadas que, por confiança e mútuo consentimento, entregam os filhos à guarda de casais, que podem proporcionar melhores condições de vida, de habitação e melhor acompanhamento”. De acordo com o responsável que é também o presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Oliveira do Hospital o que se deseja é que “a institucionalização seja temporária”.

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