A direcção nacional do STI acaba de pedir apoio político ao presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital (CMOH) por forma a prevenir um eventual encerramento do serviço de finanças de Oliveira do Hospital.
De acordo com o que este diário digital apurou junto de uma fonte ligada à CMOH, o STI informou recentemente José Carlos Alexandrino de que existe “o real perigo de a muito curto prazo” aquele serviço poder fechar as portas.
A preocupação daquela estrutura sindical, que representa cerca de 90 por cento dos trabalhadores dos impostos, surge em consequência de um estudo realizado pela Direcção Geral das Contribuições e dos Impostos (DGCI) e que, segundo o STI, aponta nesse sentido.
Para já, revela o sindicato, o quadro do serviço de finanças de Oliveira do Hospital “passará de 19 para 11 funcionários”. Contactado pelo correiodabeiraserra.com, o vice-presidente do STI afirmou ao CBS online que esta “redução drástica” de pessoal poderá ser “um passo para de, uma forma encapotada, se passarem a encerrar serviços”.
Criticando a forma como o Ministério das Finanças tem estado a lidar com este processo, Marcelo Castro refere também que esta situação penaliza sobretudo o interior do país. “Não se pode, de um momento para o outro, abandonar os portugueses à sua sorte”, refere aquele dirigente sindical, sem deixar de frisar que o STI já “contactou 80 presidentes de Câmara do interior do país” para se unirem em defesa da manutenção das repartições de finanças.
Apesar de explicar que o Ministério das Finanças continua a argumentar que a extinção destes serviços “não está em cima da mesa”, Marcelo Castro diz, no entanto, que “é preciso prevenir” antes que “o facto seja consumado”. “Estamos convencidos que a nossa intervenção é preponderante. Já pedimos apoio político ao senhor presidente da Câmara de Oliveira do Hospital e precisamos do apoio do município”, referiu ainda a este diário digital o vice-presidente do STI