Home - Opinião - Uma visão da política concelhia

 

Avida é feita de pequenas detalhes que devidamente encadeados se tornam importantes no dia a dia de cada um de nós. Todos temos consciência de que a nossa sociedade sofre cada vez mais as consequências da globalização em que vivemos. As políticas levadas a efeito individualmente por cada país estão condicionadas numa percentagem elevada pelo que se passa nas grandes potências mundiais, reforçadas no nosso caso por estarmos ainda sujeitos às políticas definidas pela União Europeia à qual pertencemos.

Uma visão da política concelhia

Tendo em conta esta realidade, a nível local temos que actuar para conseguirmos criar mais e melhores condições de vida a quem cá vive por forma a que se evite a desertificação desta zona interior centro do País. Para isso é fundamental que o Governo Central passe a olhar para nós de uma forma diferente.

Temos a noção que é necessário implementar políticas diferenciadas e também solidárias que permitam inverter o ciclo, nomeadamente na área dos impostos, na justiça, na saúde, na educação/formação, na agricultura e florestas, acção social e estrategicamente na área das obras públicas onde é necessário dotar este concelho e a região onde estamos inseridos de mais e melhores acessibilidades.

Esta inversão de ciclo não pode nem deve ser realizada só pelo governo. A sociedade civil e as instituições locais nomeadamente a Câmara Municipal são o eixo fundamental para a mudança que é necessário efectuar. Nesta mudança, é prioritária e urgente a execução de um plano estratégico de desenvolvimento do concelho por parte da Câmara Municipal no qual se definam as grandes linhas estratégicas para o futuro, não podendo esse plano deixar de considerar as realidades existentes nos concelhos vizinhos e a região à qual pertencemos.

Do que conhecemos da política concelhia é também importantíssimo que o relacionamento da Câmara Municipal com a sociedade civil, o governo e outras instituições, seja muito mais aberto, respeitador, interventivo e acima de tudo exista uma colaboração muito estreita que permita uma dinâmica e uma motivação acrescidas na resolução e procura de estratégias que catapultem este concelho para o lugar que merece. Na nossa perspectiva este desiderato não tem vindo a acontecer.

Nos últimos anos as políticas implementadas não obedecem aos pressupostos atrás evidenciados. Todas as decisões passam por uma só pessoa! O trabalho de equipa não existe, no sector das obras publicas as obras são lançadas fundamentalmente nos períodos antes de actos eleitorais, de uma forma desgarrada, sem obedecer a critérios previamente definidos e de forma a resolverem os problemas do concelho e dos seus habitantes. As obras executadas “enchem o olho” mas não trazem mais valias a nível de desenvolvimento.

Com esta forma de fazer política em que a instituição Câmara Municipal não passa de uma quinta, propriedade de alguns que se encontram no poder e que é utilizada para manter o “status” actual, com certeza não atingiremos os objectivos que todos ambicionamos. A continuarmos assim, a alteração de políticas só poderá ser realizada mudando os seus principais intervenientes. Neste sentido, no passado dia 12 de Abril os militantes do PSD, de uma forma clara, perante os projectos apresentados às eleições da concelhia pelas duas candidaturas, deram à actual Comissão Política de Secção por mim liderada, uma vitória que permitirá dentro do próprio PSD fazer as mudanças necessárias em prol do desenvolvimento ansiado por todos.

Estamos certos que o projecto Social-Democrata é aquele que melhor serve os interesses de todos os Oliveirenses. No entanto, é necessário saber escolher as pessoas adequadas para o executar. Como é público e, para que não haja dúvidas, esta Comissão Política mantém a posição que assumiu na campanha para as eleições à concelhia em relação ao candidato a Presidente da Câmara Municipal nas próximas eleições de 2009. Interpretei o sentir da família Social-Democrata como uma prova de confiança na minha pessoa.

Mantenho-me disponível para dar resposta a este grande desafio, sendo certo que reúno condições para protagonizar um projecto ganhador! Espero sinceramente que os diversos intervenientes políticos, para bem do concelho, coloquem acima dos seus interesses a vontade dos oliveirenses fazendo uma reflexão profunda das suas atitudes e trabalho desenvolvido.

*Presidente da CPC do PSD de O. Hospital

LEIA TAMBÉM

“Bilhete Postal” desde Vila Franca da Beira e Aldeia Formosa. Edifício da (ex) Escola Primária de Vila Franca da Beira e Aldeia Formosa. Não é “património” do Presidente da Câmara Municipal ou de outros! Autor João Dinis

Vem esta nota prévia a propósito da ainda recente informação vinda a público pela boca …

Mais momentos de elevada tensão que “acabaram bem” no 25 de Abril ! Autor: João Dinis

“Era um Abril de clava abril de cravo – Abril de mão em mão e …