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Vereador do PS pede contas a Mário Alves

Numa nota de imprensa enviada ao correiodabeiraserra.com, o vereador do PS diz ter requerido ao chefe do executivo uma informação sobre os custos de impressão e distribuição dos boletins municipais que a autarquia oliveirense tem vindo a distribuir por todas as caixas de correio dos munícipes do concelho Oliveira do Hospital.

Considerando que aquela publicação – toda a cores e com uma tiragem de 8 mil exemplares – não passa de “um mero instrumento de propaganda em período pré-eleitoral pago com o dinheiro dos cofres municipais, em tempo de várias necessidades e urgências por resolver”, José Francisco Rolo não deixa também de se insurgir contra o teor do editorial que Mário Alves escreve no boletim editado em Julho deste ano.

“Rejeito sem reservas e com toda a frontalidade a ideia vertida nesse editorial escrito pelo presidente da Câmara quando diz que …resta-me pessoalmente e em nome da equipa que lidero, reafirmar a inteira disponibilidade do executivo camarário para continuar a trabalhar por si e elo concelho”, refere aquele membro do executivo, sem deixar de sublinhar que o editorial em causa “é uma postura abusiva por parte do presidente da Câmara”.

Na mesma nota de imprensa, José Francisco, que integra o segundo lugar da lista de José Carlos Alexandrino às eleições autárquicas, critica também o facto de o autarca do PSD continuar “sem dar resposta aos sucessivos requerimentos” por si apresentados em reuniões do executivo camarário.

Em concreto, aquele vereador quer saber quais foram os “custos dos trabalhos de abertura e aterro “ do célebre “buraco” da Carvalha, que foi aberto para prospecção de água. “Não se percebe qual é a dificuldade em quantificar o valor dos trabalhos daquela obra fracassada e sem qualquer resultado prático, que só serviu para esbanjar mais dinheiro público”, adverte o vereador socialista, ameaçando “tomar medidas junto dos organismos próprios” caso o direito de acesso a esta informação lhe continue a ser sonegado.

No centro das preocupações daquele vereador da oposição – de acordo com a nota de imprensa enviada a este diário digital –, está também a recente abertura de concurso para atribuição de sete gabinetes na incubadora de empresas “Beira Inova”.

“A incubadora de empresas vem com, pelo menos, 5 anos de atraso. O que equivale, no mínimo, ao atraso da política de desenvolvimento económico e empresarial do concelho de Oliveira do Hospital”, sustenta o vereador socialista, acusando o chefe do executivo camarário de ter rejeitado, em 2004, uma proposta da sua autoria para a criação daquele equipamento.

“Nesta matéria, tal como em outras, a culpa não morre solteira. A Câmara Municipal tinha uma proposta avançada desde 2004, que ignorou por teimosia. A Câmara e quem a dirige, perdeu tempo, e o concelho perdeu competitividade e capacidade de inovação”, sublinha ainda aquele eleito socialista.

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