Comemoramos mais um aniversário do 25 de Abril, o 43º Aniversário do Dia da Liberdade!
25 de Abril, Sempre!
Da nossa parte, PCP e CDU, nós comemoramos o 25 de Abril com profunda alegria democrática e não como uma rotina empoeirada.
O 25 de Abril é um processo político, económico, social e cultural e, nesse processo, nós queremos continuar a contribuir para que as Portuguesas e os Portugueses, toda a População de Portugal, todos nós vivamos melhor e sejamos mais felizes na nossa Pátria, sem termos que andar na diáspora.
Pátria amada – Portugal – que não é melhor nem pior que as Pátrias de milhões de outros Seres Humanos, mas que é diferente – é a nossa Pátria – e da nossa parte, Comunistas, assim a amamos porque faz parte de nós e de outros Portugueses como nós. E assim sendo, também respeitamos as Pátrias dos outros todos.
Minhas Senhoras e Meus Senhores
Vivemos hoje uma situação política que também ela é consequência de Abril na sua base mais democrática!
Temos ainda com perfume a Cravos de Abril, uma Constituição da República Portuguesa que não prevê eleições directas para Primeiro-Ministro como ficou provado com o actual governo e como o PCP sempre esclareceu.
E por isso a solução política encontrada para este governo não passa pela garganta de quem pensava que havia os tais “arcos de poder” partidários, eternos…
Da parte do PCP – recorde-se – soubemos agir no momento certo para interromper o processo de esbulho e empobrecimento brutais, do nosso País e da nossa População! Empobrecimento que o anterior desgoverno do PSD e do CDS levava a cabo, aliás em manifesta “revanche” contra o 25 de Abril.
Mas também não estamos satisfeitos, estamos longe de cruzar os braços, que nós não cruzamos os braços nem assobiamos para o lado…
Há que cumprir as expectativas criadas!
Portugal – a nossa Pátria – em má altura ficou 60 anos sob o jugo dos Filipes de Espanha e sem independência nacional.
Mas sem querer fazer comparações directas que, de facto, não dá para comparar. Todavia, recorde-se, durante esses 60 anos sem independência nacional, os 3 Filipes de Espanha e embora tivessem cunhado moeda, deixaram-nos a nossa Moeda Nacional, o Cruzado. Sim Portugal pôde manter a sua moeda durante os 60 anos dos Filipes de Espanha !
Porém, nos últimos anos roubaram-nos partes dominantes da nossa Soberania e da nossa Independência nacionais com a imposição da “ditadura” de Maastricht que gerou este Euro da nossa desgraça colectiva e também individual.
Por isso, aqui afirmo sem hesitar, mas preocupado, que precisamos vitalmente de nos libertar deste Euro, deste “marco forte” do grande capital germânico e europeu. Sim, Portugal precisa vitalmente de preparar a sua saída deste Euro! Entretanto, e para já, há que romper com a ditadura financeira e económica do “Tratado Orçamental” e do “défice orçamental”!
E precisamos vitalmente de nos libertarmos do “directório” das maiores potências, “directório” que manda antidemocraticamente nesta UE e nos enferniza a vida enquanto mente dizendo que nos exploram e ofendem “para nosso bem”! Sim, precisamos de nos libertar daqueles, dos especuladores e outros grandes vigaristas, que até a nossa dignidade mais basicamente humana ofendem quando nos classificam como “lixo” ou como “bêbados” irresponsáveis.
E precisamos de dizer claramente a certos pataratas – perigosos – que governam grandes potências a soldo do grande capital do armamento, do petróleo e correlativos, que não temos medo deles e que os denunciamos como assassinos que eles são!
Sim, nós amamos a Paz e a Vida!
Viva o 25 de Abril!
Viva Portugal Soberano e Independente!