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COVID-19, dia 8 de Abril (o dia da continuidade… em ficar em casa!). Autor: Carlos Antunes

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Portugal é um dos países europeus que apresenta maior número de testes por milhão de habitantes. Realizou já 128 784 testes, o que equivale a 12 630 testes por milhão de habitantes.

Do total de 104 886 casos suspeitos apenas 13 141 casos confirmados com Covid-19, ou seja 10.2% do total de pessoas testadas (e 12.5% do total de casos suspeitos). 85 842 casos são testes negativos (de suspeitos não confirmados), correspondendo a 66.7% do total de pessoas testadas e 81.8% do total de suspeitos. Existem 5 903 testes a aguardar resultado, o que corresponde a 4.6% do total de testes realizados. São estatísticas representativas do esforço do país, colocando-o no 3º lugar entre os maiores países europeus (excluindo os pequeno países em termos de população e com menos de 50 mil testes, como a Islândia e as ilhas Faroé). Só mesmo abaixo da Áustria, Suíça e Noruega.

E esta quantidade de testes e da taxa de positivos/testados, de 10.2%, deixa muitas dúvidas sobre a verdadeira dimensão da epidemia em Portugal. Ou os testes têm uma eficiência muito baixa (menor eficiência face a este vírus, testes e amostras de má qualidade ou erros de laboratório), ou então não existem 10x mais infectados do que os detectados como se afirma e defende, por especialistas e não-especialistas.

Os números de hoje mantiveram-se na tendência de diminuição de casos novos, definida a partir de dia 2 de Abril. A taxa média a 12 dias de aumento do número de casos acumulado chegou aos 10%, consolidando a ocorrência do pico da curva epidémica de novos casos, definido entre 30-Mar a 5-Abr.

Baseado no número acumulado de infectados, de óbitos e de recuperados, com a aplicação da mesma metodologia de modelação numérica, é possível estimar a curva dos infectados activos ou não-recuperados. Modelando as funções acumulativas dos infectados, óbitos e recuperados, obtemos, pela diferença, uma estimativa de projecção da curva epidemiológica dos infectados não-recuperados. E com a percentagem média dos últimos 5 dias do número de internados e de CI, em relação ao número dos não-recuperados, obtemos uma estimativa da curva dos internados e CI. Com um pico para o número de Não_Recuperados definido entre 16-Abr e 27-Abr, estima-se um máximo de internados na ordem dos 1500 e na ordem dos 335 de CI, a atingir perto de 20 de Abril. Estes serão os próximos picos a ultrapassar, a partir dos quais começaremos a sentir, assim se espera, um alivio nas unidades hospitalares do país.

Palavra de ordem: FICAR É SALVAR

Autor: Carlos Antunes

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