O Tribunal da Relação de Lisboa reverteu a decisão da primeira instância e condenou António Joaquim, amante de Rosa Grilo, a 25 anos de cadeia em cúmulo jurídico: 24 pelo homicídio de Luís Grilo e um ano por profanação de cadáver. O Tribunal da Relação manteve ainda a pena de Rosa Grilo, que tinha sido condenada pelo Tribunal de Loures à pena máxima de 25 anos.
António Joaquim tinha sido ilibado do envolvimento do crime. Em Março, o tribunal alegou falta de provas que colocavam António nos locais do crime. A arma usada para matar Luís seria a única prova que o poderia ligar ao homicídio do triatleta. Mas, logo na primeira sessão de julgamento, Rosa ilibou o amante, assegurando ao Tribunal que foi ela quem tirou a arma de casa de António “para se proteger dos angolanos”, sem que aquele soubesse.