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Movimento de Seia desafia ministro a assumir por escrito que prolongamento do IC6 arranca nos próximos dois anos

O movimento Juntos pela Nossa Terra (JPNT), que tem um vereador eleito na Câmara Municipal e três eleitos na Assembleia Municipal de Seia, escreveram uma carta ao ministro das Infra-estruturas e Habitação na qual desafiam Pedro Nuno Santos, depois do último anúncio sobre o IC6, a comprometer-se por escrito perante a população que o prolongamento da obra, entre o local onde se encontra e o Folhadosa, vai avançar nos próximos dois anos. O JPNT sublinha ainda que, se o governante não assumir  este compromisso, terá de concluir que se trata de mais um dos anúncios que surgem sobre esta via em tempo de eleições.

“Teremos de concluir que, mais uma vez, o anúncio agora feito, mais não é que um episódio de uma novela que desmerece e afronta a nossa terra e o nosso povo, com vista a, apenas de forma censurável com tal anúncio, em ano de eleições autárquicas, mais uma vez, o Poder Central, dar a mão aos autarcas do seu partido nesta região”, apontam numa alusão, entre outros, a Seia e Oliveira do Hospital.

Os responsáveis do movimentam explicam que estão fartos, ao longo dos anos, de anúncios e contra-anúnios, continuando a obra “abandonada no meio de um pinhal”. “Vimos, por esta via, solicitar-lhe o obséquio de nos informar e assumir, por escrito, perante a população do nosso concelho que o projecto vai efectivamente avançar e que, sem mais interrupções, o início daquele troço será, no prazo razoável, de dois anos iniciado”, escrevem, ficando a aguardar uma resposta à missiva que seguiu para Lisboa na sexta-feira.

Os responsáveis pelo movimento aproveitam ainda para pedir ao Governo atenção também para com o IC 37, ligação Seia a Viseu, ou pelo menos numa primeira fase para a via entre Seia e Nelas, permitindo uma ligação rápida de Seia à ferróvia. “Seria uma extensão de 20 quilómetros”, rematam.

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