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“A inauguração do Museu Aristides de Sousa Mendes será no dia 19 de Julho de 2024”

Paulo Catalino, médico de formação é o presidente da Câmara de Carregal do Sal. Faz-nos o balanço de um ano e meio de mandato à frente dos destinos da autarquia.

O que o seduziu na política para deixar a prática médica?

Desde muito novo que tive uma tendência muito grande em fazer parte do mundo associativo e político, inclusive na Faculdade e no exército. Sempre tive vontade de fazer intervenções cívicas e cedo me filiei na Juventude Socialista. O gosto pela política é que me trouxe para a Câmara, pese embora o ter deixado a medicina me ter trazido alguma “amargo de boca” porque gosto muito da área da saúde. Mas também me realiza ser presidente de Câmara. Sinto que estou a lutar por uma causa que está ao serviço das pessoas.

Casa do Passal. Sei que as obras decorrem em bom ritmo. Quando prevê inaugurar o museu em memória dos actos heróicos do Cabanense Aristides de Sousa Mendes? 

Em 19 de Julho de 2024, evocando o dia em que nasceu Aristides de Sousa Mendes, pensamos inaugurar esta obra muito importante para concelho, e criando, finalmente o Museu Aristides de Sousa Mendes, depois de um processo muito complexo. Neste momento posso adiantar que temos mais de 50% da obra está concluída. Temos ainda pela frente o processo da museologia e arranjos exteriores da casa, o que me tem levado a fazer vários contactos em Portugal e até no estrangeiro, para conseguirmos todas as verbas necessárias. Até final de 2023 prevejo terminar a obra física, e no primeiro semestre de 2024 tratar da parte museológica.

Ambiente. Como está o dossier das ETAR´s?

O que lhe posso adiantar é que tenho o firme propósito de resolver definitivamente o problema do saneamento. O que se passou nesta área é um problema geracional, não só de Carregal do Sal, mas da maioria dos municípios. Durante muito tempo, não foi prioridade para os autarcas, talvez porque não rende votos. Apostou-se foi em fazer muitas estradas. Este é inevitavelmente um problema que temos que resolver. É inadmissível em pleno século XXI, termos fossas a céu aberto e falta de redes de saneamento. Não sendo um processo fácil, estamos determinados em resolver até final do mandato, embora ainda tenhamos um longo caminho pela frente e eu entendo a insatisfação de muitos munícipes.

Poluição da Ribeira de Travassos em Beijós. Como tem evoluído a situação, cuja causa tem origem no concelho de Nelas?

A situação tem melhorado muito e tem obrigatoriamente que correr bem, depois daquelas descargas em que tivemos momentos mais crispados com a Câmara de Nelas. Há ainda situações pontuais, mas o sentido tem sido de resolução do problema que, na minha opinião, só será plenamente resolvido quando a ETAR de Nelas deixar de lançar os efluentes na Ribeira.

A construção da ciclovia entre Carregal e Oliveirinha é uma das obras estruturantes do seu mandato. Como está a decorrer a obra e um comentário às queixas sobre os muros. É mais um projecto que potencia o turismo?

É justo dizer que foi projectada pelo anterior executivo, mas tinha uma execução zero. Precisei de colocar a obra a andar, é um projecto emblemático. Sei que algumas pessoas se insurgiram, afirmando que havia muros diferenciados. Eu quero deixar claro que houve um processo negociar, para que tudo fosse feito com a maior normalidade e igualdade possíveis. O que posso garantir é que todos os moradores terão o mesmo tratamento, com critérios de equidade. Além da ciclovia temos também e posso adiantar-lhe em primeira vez, uma iniciativa já confirmada – a “Festa do Espumante”, que vamos levar a cabo no final de Setembro.

O que tem resultado da reunião mensal com os autarcas das freguesias, uma iniciativa que revela uma aposta na proximidade com quem está mais próximo das populações?

Efectivamente desde que iniciei o meu mandato, nas primeiras quintas feiras de cada mês, reunimos com os presidentes das Juntas de Freguesia. São encontros que se têm revelado muito produtivos, para acompanharmos diariamente quais as suas dificuldades e anseios que têm. Esta proximidade, compromisso de campanha, tinha que se implementar no terreno. O mundo associativo e as Juntas são os que estão mais ligados às pessoas.

José Miguel Silva

 

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