Oliveira do Hospital abriu, hoje, portas a mais uma edição da ExpOH. Até 4 de agosto, no parque do Mandanelho, o certame serve de mostra às potencialidades do concelho e da região e aposta numa cartaz “popular” para atrair a maior enchente de sempre.
No arranque da quarta edição da ExpOH, nem a chuva esmoreceu as elevadas expectativas que, por esta altura, a organização deposita naquela que é entendida como a maior mostra das potencialidades do concelho de Oliveira do Hospital e da região.
“A nossa expectativa é realizar a melhor feira de sempre”, afirmou ao final da tarde o presidente da autarquia oliveirense, considerando que, pese embora o clima pouco favorável, estão reunidas as condições em matéria de expositores e de programação cultural – Tony Carreira é cabeça de cartaz – para que o certame cumpra o seu objetivo e chame a si muitos visitantes.
“A ExpOH está ao nível do concelho de Oliveira do Hospital, dos empresários e das suas IPSS”, continuou José Carlos Alexandrino, notando que até domingo o certame permite mostrar as “potencialidades do concelho” e ao mesmo tempo funcionar como espaço dedicado à cultura, ao convívio e ao lazer.
Razões que o autarca considera mais do que suficientes para, em tempo de crise, continuar a apostar neste tipo de eventos. “Ainda bem que realizamos muitas festas. Hoje, com as dificuldades de vida é bom ter este espaço”, referiu em resposta à oposição que repetidamente condena o dinheiro que o município gasta na organização de “festas”.
A abertura do certame que este ano conta com mais expositores – mais de 110 – e é responsável por trazer a Oliveira do Hospital artistas como Adriana Lua, David Carreira (28 de julho) e Tony Carreira (3 de Agosto), ficou revestida de simbolismo especial, com o município a dar protagonismo a jovens bolseiros do concelho que, em jeito de retribuição, fazem trabalho voluntário na EXPOH. “É um simbolismo que é forte”, frisou José Carlos Alexandrino.
“Sonho com uma ExpOH ainda muito mais forte”
Com a edição 2013, o executivo de José Carlos Alexandrino fecha um ciclo de quatro anos de ExpOH, cujo modelo, pese embora as melhorias, ainda não satisfaz a organização. “Sonho com uma ExpOH ainda muito mais forte”, confessou José Carlos Alexandrino, notando porém que as limitações decorrem da “crise” que obrigam a um olhar atento sobre os custos tidos com a organização da feira. “Uma crise nacional” que, reconhece, “não é tão forte em Oliveira do Hospital” devido a “um conjunto de empresários que temos”.
Certo da “centralidade” que a ExpOH tem vindo a conquistar – “por isso é que cresce de ano para ano em número de expositores”, referiu – o vice-presidente da Câmara Municipal não tem dúvidas de que “a feira precisa de afinações”. “Precisa de espaço vital”, entende o responsável, considerando importante que, em conjunto com os expositores se encontre a melhor forma de expansão do certame, seja pelo fórum de entrada, seja pela parte de baixo no Parque do Mandanelho. “Tem que se perceber como é que a feira pode crescer”, continuou José Francisco Rolo que em face da 4ª edição do certame entende que a organização deste evento não pode ser interrompida, porque “a EXPOH é “sucesso e uma marca distintiva de Oliveira do Hospital”. “É uma aposta ganha”, vincou.