Home - Opinião - A propósito do “Kingdom of Pineal”: – “ou há moralidade ou comem todos!” … João Dinis, Jano

A propósito do “Kingdom of Pineal”: – “ou há moralidade ou comem todos!” … João Dinis, Jano

O supra transcrito ditado popular do “ou há moralidade ou comem todos!” remete para a essência da igualdade democrática que deve presidir ao relacionamento entre os Cidadãos e Cidadãs e a Lei e as Instituições, a começar pelas Instituições Públicas como o é, por exemplo, a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

Vem este postulado a propósito do já badalado caso (a tender para imbróglio…) do auto-designado “Kingdom of Pineal” (Reino do Pineal), aquele “aldeamento rural” constituído sobretudo por imigrantes que proclamam ter ali um “reino independente” em relação ao nosso País.  Afinal, um pretenso “Kingdom” (reino) ali enxertado dentro de matagais e algum arvoredo, próximo a Sobreda, freguesia de Seixo da Beira, zona da Cordinha, a Norte do nosso Município.

As recentes ocorrências que “eles” protagonizaram com duas idas de representantes deste “Kingdom” à Câmara Municipal – uma delas para uma recepção formal pelo Presidente e outra a “sessão pública” do Executivo – demonstram que “eles” estão mesmo na disposição, aliás insustentável, de pretenderem o tal “reino independente”.

Ora, a Câmara ou qualquer outra Instituição não podem permitir que “eles” alimentem sequer a presunção de terem um “reino independente (ou uma república)” dentro do nosso País.

Da nossa parte, ficámos pasmados com a ostensiva “descontracção” que, na recepção formal, o Presidente da Câmara, mais Vereadores, mais Funcionários da Câmara fizeram transparecer através das fotos publicadas sobre o “evento”, assim como se já estivessem a participar num ritual, tipo iniciação aos costumes e ambientes deste alegado “Kingdom”.   Um exagero oficial da Câmara que pode alimentar as tais ilusões independentistas…

Claro que agora vai desenvolver-se toda uma série de questões concretas a dirimir com “eles”, e seja pela Câmara seja por outras Entidades, designadamente públicas. E não vai ser fácil gerir esses relacionamentos institucionais…

Ora então, viv´á “Região Autónoma da Cordinha”!

Enfim, não se deve brincar com “coisas” sérias mas pode-se especular em jeito de ficção…

Então, com base na renovada inspiração que nos transmite este posicionamento do “Kingdom of Pineal”, e animados pela pró-conivente recepção oficial que estão a ter, estamos nós a pensar revitalizar o “Movimento de Cidadania” rumo aquilo que designamos como “Região Autónoma da Cordinha”.  Ora, e tal como é sabido, “autonomia” não é o mesmo que “independência”, entendamo-nos à partida… Também por isso, vamos passar a sintetizar objectivos centrais e algum “programa de acção” tal como, aliás, desde cedo se adoptaram pelo nosso “Movimento”.  Vamos lá:

1 – Constituir e fazer evoluir a “Região Autónoma da Cordinha” como uma autonomia política, governativa, administrativa, económica, cultural e social, circunscrita ao território municipal dito da “Cordinha” englobando hoje três Freguesias.  Todavia, fica em aberto a possibilidade de se expandir e vir a incluir algumas Aldeias vizinhas do concelho de Seia e do concelho de Tábua.

2 – Criar e operacionalizar os “Órgãos de Soberania” – Órgãos de Governança – específicos desta autonomia.  Nomeadamente:

2.1 – “Governo da Autonomia” – a sediar em Ervedal da Beira.

2.2 – “Assembleia Legislativa da Autonomia” – em Seixo da Beira.

2.3 – Localização em Vila Franca da Beira e administração por Vilafranquenses – do “Paiol pró-militar” (que já há um “Paiol de Explosivos” por cá…)  – mais do “Banco Regional” – mais do “offshore” da autonomia que esta povoação já é Vila FRANCA, aliás desde o baptismo…

3 – Na medida das necessidades mais prementes que surjam, pode-se criar outras instituições a situar noutras Aldeias da Cordinha.

4 – E do “Programa de Acção” voltamos a destacar:

4.1 – Reflorestação – despoluição de Rios e Linhas de Água – instalação de Indústrias nas “Zonas Industriais da Cordinha” – construção de uma Piscina Coberta e Aquecida (e a funcionar de Inverno…) – instalação de “Passadiços Elevados” no vale do Mondego e de um bom “Miradouro” na Penha da Póvoa.

Ficcionar a brincar…e não se continua a dizer como na conhecida “estória” do macaco…

Eis no parágrafo supra a prova de que se pode brincar “a sério” …

Mas fugindo, entretanto, ao “politicamente correcto”, sempre avançamos mais alguns pontos programáticos embora prenhes de evidente ficção:

1 – Promoção de “Festivais Gastronómicos e de Bebedeiras Colectivas” (adaptações das “Bacanais” dos antigos Romanos) – com Queijo Serra da Estrela, Chouriça, Broa e Vinho Dão, à discrição.  Quanto a mulheres, cada um que traga a sua, embora se admita “trocas” funcionais entre os mais “práfrentex” e independentemente da idade…

2 – Constituição do “Estádio Desportivo da Autonomia” – em Seixo da Beira, onde o “Pelado” do Vasco da Gama acaba de levar relva sintética.  Assim, pode-se recriar uma “Equipa de Futebol Feminino” pois e tal como foi inolvidável máxima em campanha eleitoral de uma candidatura à Câmara para as Autárquicas (2001) e citamos: – “Instala-se um relvado sintético aqui em Seixo da Beira e as meninas que jogam futebol já podem cair ao chão sem receio de esfolarem a maminhas!”.  Pois, já lá está o sintético.  Venham então as meninas a jogar futebol nele para se ver como é o “resto” …

3 – Sempre com o maior respeito e veneração, consagrar como vórtice tradicionalmente religioso o sítio da Capelinha de Nossa Senhora das Necessidades, em Vale de Ferro.  Mas em caso de se pretender um “Santuário”, então é conveniente alargarmos a autonomia até Paranhos, ao Santuário da Santa Eufémia.

3.1 – E poder-se-á concentrar o serviço religioso na Igreja Matriz em Ervedal da Beira, a qual poderemos elevar à categoria de “Catedral da Autonomia”.

Que tal?   Vamos a isso?!

Consulte a nossa página virtualmente fictícia do nosso “Movimento” em:

www.cordinhautonomica.org.cord

Se quiser contribuir com um donativo financeiro para a nossa causa, poderá fazê-lo para:

IBAN     69 0001 0625 3405 0022 0945 0

Manteremos o anonimato, inclusive dos titulares da Conta Bancária acima indicada.

Muito Obrigado e Saudações Autonómicas!

Pel´ O Movimento de Cidadania fictício pró-Região Autónoma da Cordinha.

 

 

João Dinis – nome artístico “Jano”.

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