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A “Suplicação-Vozes para Chernobyl” venceu o grande Prémio CineEco 2015, de Seia

O filme “A Suplicação-Vozes para Chernobyl”, do luxemburguês Pol Cruchten, que aborda “o mundo de Chernobyl”, venceu 22.º CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, anunciou a organização. O evento, organizado pela Câmara Municipal de Seia e que terminou no sábado, decorreu este ano sob o signo “Nuclear: Não Obrigado!” e teve a concurso cerca de 100 filmes, de mais de 20 países. A obra “O rio – parte 3”, dos oliveirenses Tiago Cerveira e Luís Antero foi premiado com uma Menção Honrosa.

O filme, baseada no livro com o mesmo título da escritora Svetelana Alexievitch, ganhou o Grande Prémio CineEco 2015, no valor de 2 mil euros. “A Suplicação-Vozes para Chernobyl”, segundo a organização do festival, “não é exactamente um filme sobre Chernobyl, mas sobre o mundo de Chernobyl do qual já passaram 30 anos e quase nada sabemos”.

“Permanecem, no entanto, os testemunhos de cientistas, professores, jornalistas, homens, mulheres e crianças, que evocam como foram as suas vidas, depois do desastre nuclear. As suas vozes formam uma longa e terrível súplica que leva a interrogar-nos sobre a nossa condição humana”, explica um elemento da organização.

O Prémio Lusofonia foi atribuído ao filme “Aquamazonida”, de João Leite, uma média-metragem que “deixa literalmente o rio Amazonas falar de si próprio”. O CineEco distinguiu com o Prémio de Curtas-Metragens Internacionais a obra “Uma Eco Quinta no Teto do Mundo”, de Giovanni Ortolani (Itália), que conta a história de Govinda Bedraj, uma mulher que fundou a Mountain View Eco-Farm, no Nepal, para criar um espaço amigo do ambiente e mostrar um exemplo de agricultura biológica mais sustentável no seu país.

O Prémio Médias, Séries, Documentários e Reportagens de Televisão foi para “SOS na Ilha de Santa Maria”, uma reportagem da RTP, da autoria de Jorge Almeida, sobre as reservas marinhas nos Açores que estão em risco de extinção. A organização do CineEco anunciou ainda que atribuiu o Prémio Lusofonia Panorama Regional ao filme “100 Anos de Urgeiriça”, de James Ramsay Cameron(Portugal/Reino Unido), um documentário “evocativo e histórico” sobre a exploração mineira na Urgeiriça, no concelho de Nelas, distrito de Viseu. O Grande Prémio da Juventude foi para “Furacão (Ouragan)”, de Cyril Barbancon, Jacqueline Farmer e Andy Byatt (França).

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