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Agricultores de vários concelhos afectados pelos incêndios, como Oliveira do Hospital, Seia e Celorico da Beira, vão ter apoio de 30 milhões

Os agricultores com explorações agrícolas afectadas pelos incêndios de grandes dimensões deste Verão podem candidatar-se a apoios para restabelecimento do potencial produtivo agrícola perdido, de um montante global de 30 milhões de euros, segundo critérios publicados hoje. Entre os vários concelhos em que os agricultores podem beneficiar destes apoios contam-se, por exemplo, Oliveira do Hospital, Celorico da Beira e Seia.

O despacho, publicado hoje no Diário da República, reconhece como “catástrofes naturais” vários incêndios rurais de grandes dimensões que, nos meses de Julho e Agosto deste ano, afectaram um numeroso conjunto de concelhos, sobretudo no Norte e no Centro, “com consequências ao nível do potencial produtivo de várias explorações agrícolas”.

São elegíveis para este apoio, no valor global de 30 milhões de euros (ME), as explorações localizadas nas freguesias inscritas no diploma, desde que tenham registado danos que ultrapassem 30 por cento do seu potencial agrícola, tendo em conta animais, plantações plurianuais, máquinas, equipamentos, armazéns e outras construções de apoio à actividade agrícola.

O apoio é concedido como subvenção não reembolsável de acordo com o nível das perdas registadas, segundo escalões: 100 por cento para as despesas elegíveis iguais ou inferiores a 5 mil euros, 85 por cento para as despesas elegíveis superiores a 2 mil e até 50 mil euros e 50 por cento para as despesas elegíveis com mais de 50 mil e até 800 mil. O montante mínimo da despesa elegível é de 100 euros e, nos casos em que a despesa elegível seja superior a 800 mil, o apoio é atribuído até ao limite deste valor.

Os pedidos de apoio podem ser apresentados no portal do Portugal 2020 (www.portugal2020.pt) ou do Programa de Desenvolvimento Regional 2020 (www.pdr-2020.pt) até 22 Novembro deste ano.

O diploma considera como afectadas freguesias das direcções regionais de Agricultura e Pescas do Norte (nos concelhos de Amarante, Baião, Carrazeda de Ansiães, Chaves, Mirandela, Murça, Ponte da Barca, Ribeira de Pena, Valpaços, Vila Pouca de Aguar e Vila Real) e do Centro (Águeda, Albergaria-a-Velha, Alvaiázere, Ansião, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Estarreja, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Góis, Gouveia, Guarda, Leiria, Mangualde, Manteigas, Oliveira do Hospital, Penacova, Penalva do Castelo, Pinhel, Pombal, Sabugal, Seia, Sever do Vouga e Trancoso). Em Lisboa e Vale do Tejo são abrangidas freguesias dos concelhos de Abrantes, Ourém, Palmela e Rio Maior e, no Algarve, freguesias dos municípios de Faro, Loulé e Silves.

O diploma

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