Questionado sobre este assunto pelo vereador do PS, José Francisco Rolo, em reunião do executivo camarário, dia 30 de Março, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital argumentou que se a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) “não possui esses elementos, já deveria ter efectuado um levantamento para averiguar da proveniência dos seus alunos, e, em face dos resultados, solicitar uma reunião com a Câmara Municipal e outros parceiros que possam ter alguma intervenção na resolução do problema”.
Alves sustentou ainda que os alunos oriundos de Viseu têm a possibilidade de viajar de táxi, embora tenha admitido que essa “dispendiosa” solução só poderia ser viável se fosse utilizada “por mais do que um aluno, reduzindo assim o custo por pessoa”.
Na sua intervenção, o vereador socialista propôs ao chefe do executivo que, conjuntamente com a direcção da ESTGOH e o Instituto Politécnico de Coimbra, desenvolva “uma acção concertada junto da empresa responsável pela Rede de Expressos no sentido de encontrar uma solução razoável” que sirva a região, os alunos da escola, e “valorize” a ESTGOH.
Esta “problemática” situação da inexistência de transportes públicos, capaz de permitir a mobilidade a uma grande franja de alunos deslocados da ESTGOH, foi recentemente denunciada pelo próprio director daquele estabelecimento de ensino superior. Num debate público, Nuno Fortes considerou o problema como um dos pontos fracos da ESTGOH.
Henrique Barreto