Considerando que “é de aplaudir e saudar o aparecimento de um organismo em quem possamos confiar e responsabilizar”, Campos insurge-se no entanto contra a postura do presidente daquele órgão de Polícia Criminal que, na sua óptica, “devia ser um pedagogo, um relações públicas que fosse capaz de transmitir aos cidadãos uma cultura de cumprimento da lei em nome dos superiores interesses dos consumidores”. Só que – conforme adverte aquele histórico do PS, num artigo de opinião hoje publicado no Correio da Beira Serra – “infelizmente, aparece como um general à frente de um exército colocando-se na posição de quero, posso e mando”.
Salientando que “hoje, a segurança alimentar é de uma extrema importância” em que “qualquer pequeno descuido poderá criar problemas à saúde”, Campos frisa no entanto que “num país em que o faz de conta e o dizer mal são as duas criações nacionais, não é de admirar a polémica à volta da ASAE”.
Frisando que em Portugal, antes da criação da ASAE, “os organismos não funcionavam, a lei não era cumprida e a promiscuidade sobrepunha-se muitas vezes aos interesses dos consumidores”, Campos sublinha por isso que é melhor “abstrairmo-nos da personalidade controversa do Presidente da ASAE, do folclore mediático fomentado pela própria agência, da imagem vendida de encapuzados de metralhadora na mão e ajudar a credibilizar um serviço público da maior importância para a sociedade”.
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