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Deputados municipais não receberam dentro dos prazos legais documentos de suporte da agenda para AM da próxima sexta-feira

António Lopes pressiona autarquia a ceder documentos e garante que aumento da água é um “autêntico roubo” de 300 mil euros

O eleito António Lopes recebeu mais documentação sobre a discrepância de 381 mil euros que terá detectado nos documentos de informação sobre a situação financeira do município de Oliveira do Hospital entre 31 de Janeiro e 31 de Março, mas continua a classificar a demonstração confusa e pouco esclarecera. António Lopes considera ainda mais preocupante que o executivo se tenha recusado a enviar mais uma vez os dados solicitados, entre outros, sobre os custos e receitas dos serviços de fornecimento de água esgotos e resíduos sólidos, bem como da EXPOH 2014, além das listagens do pessoal da ADESA, ADI, BLC3 e as contas das empresas participadas. Sobre a diferença dos 381 mil euros mantém que pretende uma explicação que seja transparente e inteligível.

“Esta nova resposta, que é velha, é a mesma de sempre. Foi-me enviada documentação [ ver aqui: Explicação da autarquia]pouco legível e pouco esclarecedora, que, sem a colocar em causa, em nada ajuda ao esclarecimento da minha dúvida. Penso que com isto se pretende esconder o desleixo e a incompetência. No caso da água, que é o que os preocupa, estão a esconder o autêntico roubo que foi praticado com os aumentos da água esgotos e resíduos sólidos que contabilizamos em mais 300 mil euros”, explicou ao CBS António Lopes que diz compreender o desconforto da autarquia com “os aumentos abusivos a que procedeu nos serviços de fornecimento de água esgotos e resíduos sólidos e, entre outras, com as contas de EXPOH”.

Considerando que parece existir um desnorte, desleixo e falta de rigor na gestão municipal, o anterior presidente da Assembleia Municipal diz que vai solicitar também, pela terceira vez, informação sobre as listagem do pessoal da ADESA, ADI, BLC3, bem como as contas das empresas participadas que, segundo António Lopes, a Câmara se recusa a fornecer, alegando que o membro da Assembleia Municipal está a querer fazer uma auditoria… para a qual aquele órgão não tem poderes.

“Só que, a nossa missão é acompanhar e fiscalizar a actividade do executivo. Não pretendo fazer auditorias. Não pretendo pedir documentos por amostragem. O que pretendo é corrigir abusos e desmandos. Por isso pretendo saber e requeri, o porquê de certos ajustes directos, o ajuste a empresas constituídas na hora, o porquê de certas pessoas andarem de empresa em empresa sempre que terminam os contratos e não os podem renovar, bem como o porquê de se proceder a aumentos desnecessários e ao arrepio do discutido e aprovado”, conta António Lopes que estabelece um paralelismo caricato: “A pegar moda, e a ser assim, de futuro, só darei às autoridades de trânsito os documentos que eu tiver e me interessar. Só darei às finanças e aos funcionários do Município os documentos que me convir”.

António Lopes lembra ainda ao presidente da Assembleia Municipal em exercício, Rodrigues Gonçalves, a legislação a que a autarquia está obrigada, nomeadamente na cedência de acesso a documentos e ao facto da autarquia ter um responsável pelo acesso para cumprimento das disposições da presente lei.

“Quem é o funcionário designado para cumprimento deste artigo da lei”, questiona António Lopes que pede a Rodrigues Gonçalves “o seu melhor empenho” no sentido de lhe “serem fornecidos, como solicitado, as respostas em falta a todos os meus anteriores requerimentos”.

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