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Ao fim de duas décadas a Santa Casa da Misericórdia de Galizes conhece novo provedor

 

Ao fim de 20 anos no lugar, Rogério Henriques entregou ontem as principais chaves da Santa Casa da Misericórdia de Galizes ao novo provedor da instituição.

Bruno Miranda tomou posse na liderança da SCMG, numa cerimónia onde, para além de manifestar “gratidão pelo trabalho e obra” levados a cabo pela equipa do seu antecessor, deixou garantias de que pretende “continuar a trilhar o caminho” seguido até aqui e “continuar a apostar na qualidade de vida dos utentes”.

Sem deixar de reconhecer “o trabalho e sacrifício” manifestado pelo anterior provedor, Bruno Miranda assegurou ser intenção de a sua equipa “tudo fazer” para ser “justa, honesta, politicamente independente e institucionalmente cooperante, nomeadamente com a Câmara Municipal, Junta de Freguesia e outros parceiros da área social”.

Para além da importância que a instituição tem para com os utentes que serve, o novo provedor destacou também o facto de a Santa Casa da Misericórdia de Galizes ser uma “instituição com dimensão e relevo no concelho”.

“Saberemos responder às necessidades do concelho e da área social sempre que for solicitado”, frisou. Na hora da saída, o provedor cessante não conseguiu esconder a emoção.

“Não estava habituado a passagens de testemunho”, confessou Rogério Henriques, justificando a sua saída com a “falta de condições” para ficar. “Ou estou dentro, ou estou fora…achei que valia mais sair porque não gosto de passar cheques em branco”, afirmou, confessando-se “triste” por a sua saída coincidir com o momento em que o projeto do novo lar vai ser aprovado.

Ainda que satisfeito pela tomada de posse do novo provedor, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital não deixou de manifestar o seu descontentamento pela saída de Rogério Henriques.

“Fiquei chocado quando soube que não ia continuar como provedor”, referiu José Carlos Alexandrino, atribuindo a Henriques a responsabilidade pela conquista do novo lar que vai servir a instituição.

“Vi o que o senhor se bateu nos corredores do poder por esta obra”, contou o autarca, entendendo que Rogério Henriques deveria permanecer na instituição até ao dia da inauguração da nova resposta social.

“O senhor merecia fazer essa inauguração”, insistiu Alexandrino, referindo-se a Rogério Henriques como sendo “uma pessoa de bem e que sempre deu o seu melhor”.

Reconhecendo capacidades à equipa que acompanha Bruno Miranda na direção da Santa Casa da Misericórdia de Galizes – “tem um grande desafio e pelo que conheço do Bruno, acho que é capaz de gerir os destinos desta casa e de trabalhar em equipa”, frisou – o presidente da Câmara deu conta da disponibilidade do município para, dentro das suas possibilidades, apoiar o novo projeto.

“Podem contar connosco dentro deste espírito de lealdade”, garantiu, defendendo a realização de “um trabalho em conjunto, numa relação aberta”.

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